𝑇𝑊𝑂

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O SINAL TOCA, indicando que já estava na hora do intervalo. As pessoas na sala se levantam rapidamente e saindo da sala, nem ouvindo o que a professora estava falando.

– Tudo bem, alunos. Podem ir! — a professora fala mais para mim e uma garota que eu não prestei muita atenção quem era; nós fomos as únicas esperamos ela terminar de falar.

Eu guardo minhas coisas dentro da minha mochila e saio da sala, indo em direção ao pátio. Juliet já estava lá.

— Jul! Cadê a Maddy? — pergunto.

— Provavelmente o professor de matemática dando mais um sermão nas suas aulas. — a garota fala e eu reviro os olhos.

— Aquele professor é um cu, de tão chato! — falo.

— Meninas! — Maddy chega correndo. — Foi mal! Mais um sermão do Sr. Jhonson!

— Não falei?! — Juliet levanta as sobrancelhas e olha para mim.

— É, você falou! — dou risada da garota.

— O quê queria nos falar, Juli? — Madeleine pergunta curiosa.

— Vamos lá para fora? — nós duas assentimos e seguimos ela até o lado de fora.

Nós três nos sentamos em uma mesa do lado de fora, a mesa mais afastada. Juliet respira fundo e começa:

— Eu me descobri lésbica nessas férias de meio de ano. Mas esse não é o maior problema, pelo fato dos meus pais não serem tão abertos, quanto a isso. — Eu e Maddy já sabíamos que ela era lésbica, porque além de termos uma intuição ótima, ela nos contou. — Não lembro se contei alguma vez, mas a minha família e a família da Collins são amigas. No caso nossos pais. E nessas férias, meus pais decidiram que nós iríamos passar na casa de praia junto com os Collins, incluindo a Soph. — eu e Maddy nos olhamos, não entendendo onde ela queria chegar com aquilo. — Por um momento, eu achei que gostava dela e algo me dizia que ela também gostava de mim. Então, um dia, quando estávamos só nós duas na casa, ela me beijou e foi um dos melhores beijos da minha vida. Eu não sabia exatamente o que estava sentindo, mas era algo muito bom e que eu nunca havia sentido com ninguém, apesar de não ter beijado muitas bocas. Era algo único. Nós repetimos aquilo algumas vezes. Até ela me mostrar um vídeo que nós duas estávamos nos beijando. Talvez pelo ângulo, parecia que eu estava agarrando ela para me beijar, mas eu juro que não estava! Ela falou que postaria aquele vídeo e falaria para todos que eu tinha forçado ela a me beijar. Mas se eu fizesse algo em troca, ela não falaria nada...

— E o que ela quer que você faça?! — pergunto um tanto nervosa com a situação. Com certeza a Collins, mesmo tendo apenas 14 anos de idade, era a maior filha da puta daquela escola, ou até da cidade.

A Pravong nos olha e respira bem fundo antes de falar.

— Fala logo, Juliet! — Madeleine fala.

...

Eu ainda estava me sentindo meio estranha por mais cedo. Eu nunca imaginei que a Soph Collins iria querer uma coisa daquelas. Mas, tentei ao máximo esconder o meu constrangimento para não arruinar o jogo de Madeleine.

No final da aula, me encontrei com Julie, para nós duas tentarmos conseguir um lugar bom o suficiente nas arquibancadas. Mas, antes nós compramos duas pipocas e dois refrigerantes.

Eu e Julie nos sentamos e não muito tempo depois, Mason, Miguel e Tristan chegam, logo se sentando ao nosso lado.

— Oi, Mase! Oi, Mikey! Oi, Tristan! — dou um abraço nos três, que estavam sorrindo.

— Oi! — eles falam em uníssono.

— Por onde andaram? Não vi vocês o dia todo! — falei.

— Estávamos com os nossos amigos. — Mason responde simples.

— Estão nos trocando?! — eu e Juliet falamos juntas indignadas com o que o cacheado havia falado.

Os garotos começam a rir, porém eu e Juliet continuamos com uma cara séria, fazendo eles pararem de rir.

— É sério?! Estão com ciúmes?! — Miguel fala sorrindo.

— Não é ciúmes, nós só não queremos ser trocadas por garotos idiotas. — cruzo os braços, olhando para eles.

— Me decepicionou, irmãozinho! — A Pravong fala balançando a cabeça negativamente.

Os três garotos começam a rir, fazendo eu e Juliet soltarmos algumas gargalhadas também.

O jogo não demorou para começar. Eu sei que era para eu estar prestando atenção em Maddy e eu estava. Mas, não pude deixar de notar uma outra garota jogando, porém no time adversário. Seus cabelos eram curtos e escuros e sua pele bem branca. Como estava longe, não dava para ver direito, mas era notável que ela era uma das garotas mais bonitas alí e que ela jogava muito bem.

Maddy, não se sinta ofendida, ok?! Você também é uma linda e joga muito bem, minha marrentinha! Te amo, gatinha!

O jogo terminou e havia ficado empatado. Teria mais um jogo para decidir qual dos dois times iria para a "final" e jogaria com a outra escola. Obviamente, eu estava torcendo para o time da Maddy. Não é porque vi uma garota bonita que tenho que deixar meus amigos de lado só para puxar o saco dela.

Nós todos descemos para parabenizar Maddy pelo seu jogo. Era notável que ela estava nervosa.

— Eu vi, hein! — Mason sussurra perto de mim e me dá uma cotovelada.

— Aí! Viu o que, garoto?! — coloco a mão no local em que ele tinha batido.

— Não se faça de sonsa! Você ficou o jogo inteiro olhando para a Rebecca!

— Quem é Rebecca? — franzi o cenho.

— Aquela garota de cabelos curtos e escuros. Ela trabalhou comigo em telefone preto! — ele passa seu braço por cima de meus ombros.

— Ah, aquela garota! Eu não fiquei olhando para ela o jogo inteiro! Só olhava as vezes. O quê?! Agora é crime achar alguém bonito?! — falo.

— Quem é bonito? — Madeleine chega.

— Ninguém. — falo.

— Não é ele, é ela! — Mason sorri me olhando.

— O quê?! Agora mesmo que eu quero saber!

— Não é ninguém, Maddy! É só viagem da cabeça do Mason! — sorrio para ela. — Inclusive, parabéns pelo jogo! Você foi muito bem!

— Não muda de assunto, Elise! Acho que vocês duas combinariam... Vocês ainda vão namorar! — Mason fala sorrindo de orelha a orelha.

— Mason e suas viagens... Não liga, Maddy! — ela me olha desconfiada. — É sério mesmo! Mas deixa isso pra lá! Vai, lá Maddy. — dou um leve empurrãozinho no ombro dela.

Ela sai ainda confusa do local. Eu olho para Mason com um olhar mortal, que levanta os braços em forma de rendição.

...

Alguns minutos depois, todo mundo foi para o estacionamento esperar Tristan, que estava no banheiro há um século, provavelmente tirando fotos.

Eu estava encostada no carro de Tristan, quando a mesma garota do jogo vêm falar comigo. Mason e Miguel me olhavam rindo.

— Oi! — ela fala.

— O-oi?

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|AUTHOR'S NOTES;

Eita, eita, eita 😈 Estão gostando, moranguitos?? Se preparem, hein😈🗣️
• Thanks for reading!

Los amo mucho, mucho!💋💗

𝐈 𝐖𝐀𝐍𝐓 𝐘𝐎𝐔 - ℛ𝘦𝘣𝘦𝘤𝘤𝘢 𝒞𝘭𝘢𝘳𝘬𝘦Onde histórias criam vida. Descubra agora