Hm, acho que o certo seria começar pelo nome, né?! Bem, então meu nome é Elise Campbell Bower, mas pode me chamar de El ou Ellie. Eu sou a irmã mais nova de Jamie Campbell Bower, aquele cara famoso que fez vários filmes e séries, inclusive Stranger...
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VOLTEI PARA CASA, ainda pensando na festa que irei mais tarde. É uma boa escolha eu ir? Devo ficar em casa, ao invés de ir pra essa festa idiota? Algo me dizia que sim, mas eu cansei de ser considerada a garota depressiva da escola, quero mudar isso.
Quando cheguei, me joguei na cama e peguei meu celular, estava pensando em abrir a conversa de JJ e simplesmente falar que estou passando mal, que eu não vou mais para a festa e ao invés disso, ficar assistindo filme, enquanto comia um pote de sorvete de uma vez, como eu sempre faço e amo fazer.
Porém não foi isso que eu fiz, apesar de me parecer a melhor opção.
Me levantei da cama e fui até o meu closet, escolhendo uma roupa para ir. Eu até queria ir de saia ou vestido, mas nada em meu guarda roupa fazia mais meu estilo, como fazia em 2022. Eu estava precisando renovar isso.
Escolhi uma calça de couro preta, uma blusa azul e um blazer preto, um pouco desenhado, junto de meu maravilhoso e confortável coturno, que sempre uso. E alguns acessórios.
Tomei um banho relaxante em minha banheira, sem demora para sair, enquanto escutava música e hidratava meu cabelo. Fiz uma skin care rotineira e me deitei para ler um livro de suspense.
[...]
Quando deu sete horas, eu comecei a me arrumar e não demorou muito para eu ficar pronto. Não como eu normalmente demorava.
Nove horas em ponto JJ chegou em minha casa. Saí de casa e andei até seu carro, que é muito chique, por sinal. Entrei em seu carro e vi que eu não era a única dentro dele, mas pela escuridão, não consegui reconhecer as pessoas ali dentro.
— Oi senhorita atrevida! — JJ falou com animação em sua voz.
— Oi! — falei para todos.
— Oi! — falaram em conjunto.
— Esses são... Eu te apresento quando chegarmos, aqui vai ser meio difícil. — JJ falou e deu partida no carro.
— Ok...
[...]
Descemos do carro, nos deparando com a multidão e a música alta. Tocava uma daquelas músicas eletrônicas, que eu particularmente, não gosto.
JJ segurou minha mão firmemente e eu olhei para ele com o cenho franzido, mas ele não respondeu e apenas segurou no ombro de uma menina de cabelos um pouco ruivos e nós entramos na festa, sendo seguidos pelo resto do pessoal que estava no carro com a gente.
