Hm, acho que o certo seria começar pelo nome, né?! Bem, então meu nome é Elise Campbell Bower, mas pode me chamar de El ou Ellie. Eu sou a irmã mais nova de Jamie Campbell Bower, aquele cara famoso que fez vários filmes e séries, inclusive Stranger...
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LOGO DEPOIS, resolvi que iria para casa sozinha mesmo. Eu não estou bem o suficiente para ir a uma pizzaria, apesar de não querer que isso afete Maddy de algum jeito, me lembrar do meu passado nessa escola, não me faz bem. Além disso, eu tenho certeza de que ela me entenderia.
Avisto Tristan no corredor, após sair da enfermaria. Ele estava conversando com um garoto loiro e de olhos azuis. Ele é muito bonito. Eu não queria atrapalhar a conversa dos dois, mas eu precisava falar para alguém que estava indo embora.
— Licença, desculpa atrapalhar... — sorrio fraco para eles.
— Oi, Ellie! Não, tá tudo bem. — Tristan sorri para mim. Seu sorriso é tão fofo. — Esse é Brady. Brady, essa é Elise.
— É um prazer! — estendo a mão para apertar e ele faz sorrindo. — Pode me chamar de Ellie.
— Tudo bem, Ellie. O prazer é todo meu!
— Será que eu posso falar com o Tristan rapidinho? Eu não queria mesmo atrapalhar!
— É claro! Eu vou no banheiro. — Brady se afasta e entra no banheiro masculino.
— O que houve, Ellie?! E por quê está com a mão enfaixada? — ele pega a minha mão e a olha.
— Tá tudo bem, eu só dei um soco na cara da Soph.
— O QUÊ?! — ele arregala os olhos.
— Tristan!
— Desculpa, mas me conta esse rolê todo aí! — reviro os olhos.
— Não foi nada demais, ela só tava falando merda e eu dei um soco na cara dela. Eu só vim avisar que eu tô indo embora. Acabei brigando com o Mason também e não estou muito no clima para ir na pizzaria.
— Têm certeza que vai deixar aquela vaca te afetar? Você quem deu a ideia de irmos na pizzaria, estava super animada!
— É, eu sei. Me desculpa, mesmo. Pode pedir desculpas para a Madeleine por mim? Nós podemos marcar novamente depois e eu vou. Mas podem ir sem mim hoje. — sorrio triste.
— Não é culpa sua, eu sei que é difícil para você lembrar do seu passado. — ele me abraça de lado e deixa um beijo no topo da minha cabeça. — Tá tudo bem, El.
— Eu sinto muito...
Ele me abraça fortemente dessa vez e eu retribuo o abraço. Algumas lágrimas ameaçam cair, porém eu tento ao máximo segura-las. O abraço do Tristan é tão bom e acolhedor que eu dormiria ali mesmo. Ele é um dos poucos que me fazem sentir segura e à vontade.
— Obrigada, Tristan... — sussurro.
— Estou aqui sempre que precisar. Quando quiser, pode vir falar comigo.
