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ANA

Filha da puta era o elogio mais sensível que eu tinha para Kara naquele momento, mas as ideias do que ela pretendia fazer comigo de bruços eram tantas e tão boas que não discuti. Me virei e fiz questão de empinar bem a bunda, se ela iria me maltratar daquele jeito, eu revidaria da melhor forma que sabia: sendo uma grande vadia. Kara soltou um riso ao perceber meu movimento, e senti suas mãos apertando minhas nádegas com força. A pegada daquela garota era de outro mundo. Olhei por cima do ombro, e tive o prazer de assisti-la tirando o jeans. Já tinha sido absurdamente surpreendida com seus braços e troncos cobertos por tatuagens, e fiquei ainda mais deliciada ao ver que suas pernas, - claramente torneadas, - estavam quase completamente cobertas também. Seu top esportivo e a calcinha boxer deixavam pouco para imaginação e muito para tentação.

Depois de jogar a calça de lado, subiu em cima do meu corpo e sentou-se em cima da minha bunda, seu calor contra minha pele fez meu sexo contrair de vontade. Suas mãos firmes seguraram meus quadris e Kara rebolou rapidamente, gemendo pela primeira vez. Aquele som foi tão sensual que ergui mais a bunda para aumentar o contato. Suas mãos me apertaram ainda mais e ouvi sua respiração falhar, mas Kara não continuou, levantou a mão até meu cabelo e enrolou-o todo em seu pulso e puxou fazendo minha cabeça tombar de lado e logo sua boca estava em meu ouvido.

- Você não consegue se conter, não é? - O hálito quente lançou tremores por todo meu corpo, neguei com a cabeça, incapaz de vocalizar qualquer coisa. - Eu prefiro que me responda, baby.

- Não. - Sussurrei gemendo quando ela mordeu lóbulo.

- Vou mostrar o que eu gosto de fazer com garotas desobedientes como você. - As palavras vieram acompanhados de um puxão mais forte em meu cabelo, a dor que veio foi maravilhosamente agradável. Kara tinha essa voz grave, e essa atitude de mulher que sabe exatamente o que quer, sua mão descendo pela minha coluna deixava um rastro de calor, e ao apertar novamente minha nádega, me arrancou mais um suspiro. - Levanta mais esse rabo.

Seu peso sumiu de cima de mim, e fiz melhor do que empinar o rabo, me apoiei em meus joelhos e cotovelos, abri as pernas e tornei a me exibir para ela. A mão ainda segurando meus cabelos se fechou ali com mais força, a outra mão desceu em um tapa ardido onde antes ela estava apertando. Soltei um gritinho de surpresa e antes que eu pudesse reclamar, outro tapa veio, seguido por um carinho suave. Kara intercalava as carícias com os puxões em meu cabelo, e por mais dolorido que pudesse ficar depois, me peguei esperando e querendo mais. e meu corpo reagiu antes que meu cérebro.

- Bate mais, vida. - Sempre achei minha voz estranha quando ficava cheia de tesão, mas Kara parecia gostar, e acertou mais um tapa. Gemi como a boa vadia que gostava de ser. Meu sexo escorria, pulsava e contraia a cada novo tapa e me peguei colando a cara contra o travesseiro para não gritar, eu estava tão perto de gozar, tão perto. Os tapas pararam, mas antes que eu pudesse reclamar, Kara literalmente enfiou a cara em meu sexo. - Isso, bebê, que boca gostosa. - Perdi o controle dos meus pensamentos e só conseguia sentir sua língua passeando por minha boceta. E quando gozei, foi tão forte que não pude manter mais a posição, desabei.

Mas Kara ainda não tinha acabado, seu corpo completamente desnudo se encaixo ao meu por trás, senti seu sexo enxarcado contra minha bunda e ouvi seu suspiro em meu ouvido. Ela começou a se mover devagar, espalhando todo seu líquido enquanto se esfregava em mim. Pequenos gemidos e suspiros saíam de sua boca e aumentavam junto com a intensidade que ela se movia. Posso garantir que estava viciada nos gemidos graves daquela gostosa, e fiz questão de ajudar na fricção, rebolando contra aquela delícia de boceta. Minha excitação voltou com força, e como não voltaria? A boca de Kara encontrou meu ombro e ela fechou seus dentes ali enquanto gozava. O contato foi tão bom que mais um orgasmo me tomou.

- Tão gostosa. - Se Kara não estivesse em cima de mim, eu não teria escutado. Confesso que meu ego ronrronou com aquilo. Ela liberou meu corpo, deitando-se ao meu lado, sua mão começou uma carícia em minha coluna.

- Posso te tocar agora? - Perguntei baixo virando meu rosto em sua direção. Seu sorriso divertido se abriu.

- Pode, linda.

- É por isso que você está sempre toda coberta? - Levei os dedos até seu ombro, seguindo o traço delicado de uma margarida que acabava uns cinco centímetros antes de seu pescoço, o tatuador era bom no que fazia.

- Sim, - Kara pegou minha mão e beijou a palma, - tem muita gente que mesmo nos dias de hoje tem problemas com pessoas tatuadas.

- Por mim você andaria nua, - aproveitei minha mão tão próxima de seu rosto para acariciar. - Você é bonita demais para se esconder.

- Totalmente nua? - Kara mexeu as sobrancelhas, brincando. - Prefiro fazer esse espetáculo somente para alguns sortudos.

- São quantas? - Ignorei a brincadeira, pois gostei muito de tê-la e queria mais, e não gosto de dividir.

- Perdi a conta depois da nonagésima quinta. - Ela pegou minha mão, tornou a beijar e a colocou em cima de seu seio, senti um frio na barriga. - Não quero falar de tatuagens agora, baby, quero gozar nessa sua mãozinha.

Aquela tensão sexual gostosa voltou em um átimo. Belisquei seu mamilo sem me preocupar em ser delicada, seu gemido em resposta não parecia um pedido para parar, então eu não pararia. Levei a boca até a dela para um beijo rápido. Kara tentou aprofundar, mas não deixei. Fiz ela ficar de costas e substituí minha mão em seu peito pela minha boca. Escorreguei a mão por sua barriga até chegar em seu sexo que já estava todo molhado para mim. Gemi em seu mamilo, agarrando-o com os dentes enquanto começçava a massagear seu clitóris. A mão de Kara agarrou minha nuca me forçado mais contra seu seio, e eu não fiz a tímida, abocanhei e mamei do jeitinho que ela merecia.

- Baby, me fode. - Não foi um pedido, ela não parecia do tipo que pedia, então atendi sua vontade. Invadi sua boceta de uma vez, deslizei tão rápido para dentro que ela não foi capaz de conter um gemido alto. Kara me puxou para um beijo selvagem, e continuei metendo nela como se minha vida dependesse de vê-la derreter na minha mão. Ela mal conseguia se conter entre beijos e mordidas sussurrava coisas incoerentes, e quando comecei a sentir as paredes dela apertarem meus dedos, deixei de beijá-la para ver sua expressão, e foi a coisa mais sexy que já presenciei na vida. Tirei minha mão e levei os dedos a boca, provando de seu gosto.

- Você é deliciosa.

- Você acha? - Seu olhar era preguiçoso.

- Nunca se provou? - Perguntei e ela deu de ombros. - Vai provar então. - Abri suas pernas para me encaixar entre elas, levei minha boca até sua boceta que ainda brilhava com seu gozo, lambi e suguei cada gota que pude de seu prazer e ouvi  Kara suspirando. Depois de tê-la em minha língua, subi para sua boca e lhe beijei. Passeei minha lingua por seus lábios e deixei que ela sentisse o quão gostosa ela conseguia ser.

- Teu gosto é melhor. - Kara falou sem afastar nossos lábios, eu ri e adorei sentir quando ela passou os braços pela minha cintura, me aconchegando em seu peito. Meu coração deu pulinhos e pensando sobre a possibilidade de me apaixonar por ela, acabei dormindo ali mesmo.

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