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N.A: ❝balbúrdia:
substantivo feminino
desordem barulhenta; vozearia, algazarra, tumulto.
situação confusa; trapalhada, complicação. ❞

Capítulo 16: Balbúrdia no refeitório

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⊱.⋅ S/n 's POV - 12:57 PM - Quinta-Feira ⋅.⊰

S/n e suas amigas estavam almoçando no refeitório, no caso, já haviam acabado e estavam apenas conversando sobre as provas.

—Amanda: vamos ter prova de... Nossa, qual é a prova, mesmo?

Amanda olha para a S/n, que apoia o queixo na mão.

—S/n: olha, eles vão trocar as eletivas pelas aulas de amanhã, 'né? É geografia, se não me engano.

—Evelyn: A geografia é difícil nessa época, não vou mentir.

—Mary: difícil pra você, né? Só tinha que memorizar algumas coisas.

Evelyn olha para Mary, claramente incrédula.

—Evelyn: algumas? Recite todas as características do território Russo na minha cara!

—Mary: acho que essa não é a matéria de agora, ou é? Estava mais preocupada com meu dia de cabelo ruim.

As quatro ficam em silêncio por alguns segundos.

—Amanda: isso 'tá estranho.

—Mary: isso o que? A "vibe"?

—Amanda: é, a gente não tem conteúdo que presta e 'tá estranho. Estamos falando como se estivéssemos na semana de prova, mas elas acabaram há duas semanas!

Elas ficam em silêncio novamente.

—Evelyn: vocês querem repassar todos os métodos de cola que combinamos?

Antes que as meninas pudessem responder, algumas risadas se destacaram em meio às conversas paralelas do refeitório. Tais risadas vinham da mesa de trás, onde Félix e seus amigos estavam sentados.

—Félix: ah, se beijei! Foram várias!

Félix parecia falar com um tom de zombaria, mais puxado pra gabação. Os garotos na mesa riem alto, como se o loiro tivesse contado a piada do século.

—(💭)S/n: credo.

Evelyn recosta sua cabeça na mesa, Mary dá um grunhido. Félix e seus amigos continuam conversando e rindo.

—Félix: ah, tá! Não, não, eu tenho uma boa!

S/n olha para a mesa de trás, tentando disfarçar a cara de descaso.

—S/n: pera, eu vou ter que me intrometer nessa. Se você e mais de mil pessoas nesse mundo, até eu, já beijaram, então pra que se gabar? Nem é grande coisa.

Félix não esconde sua surpresa e ri.

—Félix: então beijar é coisa do dia a dia pra você, né? O beijo "normal"?

Félix se inclinou um pouco para a frente, se apoiando na mesa com um de seus braços. Ele ainda sorria.

—S/n: é, ué. Se é normal, pra que se gabar? Assim, parece que você nunca beijou.

Os demais garotos ficaram em silêncio e Evelyn endireitou sua postura.

—Félix: cá entre nós: já deu um beijo "diferente", garota?

—S/n: já...?

S/n quase faz uma careta, mas se contém.

—Félix: jura, é? Tá bom, então quero ver você beijar alguém na MINHA FRENTE! E não adianta vir com desculpa de que faltou, ficou doente ou qualquer merda do gênero.

一𝙈𝙮 𝙘𝙝𝙞𝙡𝙙𝙝𝙤𝙤𝙙 "𝙁𝙧𝙞𝙚𝙣𝙙" - 𝑀𝑖𝑐𝒉𝑎𝑒𝑙 𝐴.Onde histórias criam vida. Descubra agora