N o v e

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Hinata

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Hinata

Cheguei do colégio correndo em direção ao banheiro geral da casa, o meu almoço estava prestes a sair a qualquer momento da minha boca, abri com tudo a porta de correr do banheiro e me joguei no chão frente a privada; despejando todo meu almoço e café da manhã, não que tenha sido muito coisa, já que de café comi uma maçã e no almoço uns pedaços de carne que roubei do prato de Tenten.

Lavei a boca na pia e aproveitei pra lavar o rosto inteiro e dar uma escovada nos dentes, passei a mão na barriga e de algum modo, sorri espontaneamente.

— Você está me dando trabalho, hein. — Dei risada enquanto alisava a barriga, vendo que estava crescendo, não está dando pra perceber tanto pois eu estou sempre usando moletom ou sobretudo pra esconder das pessoas, principalmente do meu pai, pelo menos o clima está ao meu favor por enquanto.

Voltei pra sala passando a mão na boca e a sensação de enjoou não me abandonava de modo algum, entrei tão rápido em casa que não percebi ter alguém no sofá, e não é surpresa alguma que esse "alguém" seja ninguém mais, ninguém menos que minha professora particular. Eu acabei de chegar do colégio, cara!

— Oi! — Ela sorriu acenando pra mim que tentei retribuir no mesmo entusiasmo que ela me mostrava. — Pronta? Tenho que sair mais tarde, se for possível, queria começar logo pra terminarmos logo também.

Nesse momento queria revirar os olhos, mas algo me surpreendeu, minha barriga estava estranha, parecia estar mexendo... aaaah! Levei a mão na barriga, entusiasmada, senti mexer novamente. Se antes eu estava sentindo enjoou ou tédio por ter aula particular logo depois da manhã inteira de aulas no colégio, agora já estava feliz por sentir meu bebê agitado e se "mostrando" pela primeira vez.

— Oque foi? Está passando mal? — Usou seu típico tom irônico, bem como usava em todas as vezes que eu dizia já saber do assunto que ela explicava ou quando eu desmaiava de fome no meio de suas aulas. Não sou do tipo de odiar ou tratar as pessoas mal, mas tem algumas que me tiram tanto do sério e agora principalmente nessa fase, parece que estou mais irritada com tudo e todos.

— Estou bem. — Mostrei um sorriso verdadeiro, claro que não era pra ela e sim pro meu filho que mesmo sem saber, renovou minhas energias. — Vou só comer algo e podemos começar?

— Você come quando acabarmos, tenho compromisso.

Respirei fundo e sentei no sofá pegando uma almofada e colocando-a sobre meu colo.

Ela começou a explicar cálculos e depois ciências humanas, ciências da Natureza e por fim Linguagens. Falava tão rápido que se fosse querer realmente ensinar algo estava falhando miseravelmente, quando ela estava explicando a última questão eu senti uma leve tontura e o enjoou voltou a me incomodar, tentei relevar esse fato e continuar focada na aula pra que acabasse logo, mas não teve jeito, me levantei pra ir ao banheiro despejar algo que eu nem havia comido e quando me pus de pé, tudo ficou embaçado e escuro, senti que ia cair em cima da vidraça da mesa de centro e como instinto redirecionei meu corpo pro outro lado, caindo no sofá.

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