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Hinata

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Hinata

Recebi alta uma hora depois de adentrar o hospital e a médica me alertou quanto ao risco da minha gravidez, disse que eu precisaria fazer um acompanhamento mais de perto pra evitar qualquer "anormalidade". Deixou também enfatizado a parte sobre eu não passar estresse, que eu não deveria me alterar de modo algum e muito menos pular refeições.

Encontrei Naruto na sala de espera e estranhei pois é sempre meu pai que me espera quando isso acontece e voltamos pra casa com ele me enchendo de sermões.

— Amor, como você tá!? — Naruto veio rápido em minha direção e emoldurou meu rosto.

— Eu tô bem.. agora estou bem. — Mostrei um sorriso fraco, ainda aérea ao que está acontecendo. — Oque faz aqui? onde está meu pai?

— Deve estar em casa, ele me ligou pra ficar aqui com você.

— Naruto.. — O encarei séria, conheço bem meu namorado tanto quanto conheço bem meu pai. Meu pai não é disso, ele não perderia a oportunidade de ir embora enchendo minha cabeça de coisas.

— Vamos, no carro a gente conversa sobre isso, agora, você está bem? o bebê está bem? — Beijou minha testa e entrelaçou nossos dedos, me guiando para fora do hospital.

— Está, graças a Deus está tudo bem conosco. A médica só me alertou ao estresse e a má alimentação, segundo ela eu preciso comer no horário certo.

— E ela está certíssima, meu bem, sabemos que você não está conseguindo comer muito ultimamente. — Chegamos ao estacionamento, ele rodeou o carro e abriu a porta para mim, quando entrei, o loiro fez questão de passar-me o cinto antes de dar a volta e sentar-se no banco do motorista.

— Claro, tudo que eu como minutos depois coloco pra fora. — Retorqui respirando fundo, tentando ao máximo dispersar a sensação que voltava a me incomodar. Algo não estava certo, o ar parecia pesado e nublado e não me refiro ao clima natural. — Ah, hoje o bebê mexeu. — Lembrei e no mesmo instante tentei varrer os maus sentimentos pra fora de mim.

— Mentira? — Naruto mostrou um sorriso imenso e levou sua mão livre à minha barriga, estávamos parados no farol vermelho e quando ficou verde novamente ele teve que voltar sua mão à marcha.

— Verdade! — Afirmei mas meu tom não saiu tão empolgado quanto gostaria e claro que Naruto perceberia, ele vem estado muito mais atento à mim nas últimas semanas, nem parece meu namorado lerdo de meses atrás.

— Oque foi? por que esse tom e essa carinha triste de repente? — Colocou sua mão sobre minha perna.

— Tem algo acontecendo, não tem? Meu pai..

Sua mão automaticamente voltou à marcha e seu olhar voltou para frente, me deixando aflita.

— Ele sabe. — Foi simples, direto e rápido na sua resposta. Meu corpo estremeceu e senti o enjoo vir com tudo novamente. Naruto estacionou o veículo assim que pôde e eu forcei a porta, seguindo em direção a uma moita.

Para sempre nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora