Capítulo 1: Estado de Graça.

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" Estou andando rápido pelos semáforos
Ruas lotadas e vidas ocupadas
E tudo o que sabemos é incerto
Estamos a sós com nossas mudanças de ideias
Nos apaixonamos até doer ou sangrar
Ou desaparecer com o tempo

(...)

Então você nunca foi santo
E eu amei em tons errados
Nós aprendemos a viver com a dor
Mosaico de corações partidos

E eu nunca previ você chegando
E eu nunca mais serei a mesma

Só é um estado de graça
Esta é uma briga que vale a pena
O amor é um jogo cruel
A não ser que você o jogue bem e direito."

- State of Grace, Taylor Swift.

- State of Grace, Taylor Swift

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Cinco anos depois...

Sara.

- Stephanie, por favor, coma seu café da manhã mais rápido.

Rina levantou os olhos do seu jornal e olhou para mim, irritada. Peter trocou seu olhar entre sua namorada e eu. Um sorriso malicioso surgiu nos seus lábios mas sabia que era falso. Ele estava se divertindo com o que viria em seguida. Estava muito cedo para aquilo. Não era possível!

- São 8 horas da manhã. Calem a boca!

- Mas, eu ainda não disse nada!- Ela sorriu maliciosa, fechando o jornal.

- Você simplesmente poderia ter ficado calada, Sara.- Peter reclamou, batendo a xícara em cima da mesa, fingindo irritação. Alguns pingos do seu café com leite respigaram sobre o pão de Stephanie, mas ela não se importou muito com isso.

- E você poderia controlar a língua da sua namorada, mas eu acho que é pedir muito pra você.- Dei a língua para ele, aproveitando a distração da Tete.

- Eu não posso fazer nada disso. Sabe disso. Rina é um espírito livre.

- Sei sim. Sei que você é um fraco.- Dei um peteleco na sua orelha, usando a brecha de sua distração. Ele tentou revidar, mas eu me escondi atrás da bancada.

- Vocês podem parar com esse teatro? Pensaram que eu não ia perceber isso!

- Eu te disse.- Estiquei a mão, pronta pra pegar o dinheiro da minha valiosa aposta. O sabor da vitória era delicioso.

Peter pôs as mãos no bolso, tirando o meu precioso dinheiro e me dando a contragosto. Era muito bom vencer de ingleses. Deus sabia que esse era o meu maior prazer nesses últimos cinco anos. Não havia reparação histórica melhor que essa para uma brasileira.

- Mamãe, eu acabei!

- Mais uma missão concluída pela super Stephanie.

Peguei-a no colo, a cobrindo de beijos. Eu nunca iria cansar disso. Logo, suas gargalhadas tomaram conta da casa e nós fizeram esquecer do assunto por alguns instantes. E foi completamente maravilhoso.

Os segredos e os perigos que guardam no coração da floresta IIOnde histórias criam vida. Descubra agora