" Desenho um delineado afiado o suficiente para matar um homem
Você fez algumas coisas ruins, mas eu sou a pior delas(...)
Dizem que olhares podem matar e eu posso tentar
Eu não começo nada, mas posso te dizer como termina
Não fique triste, fique quite
Então, nos fins de semana, eu não me visto para amigos
Ultimamente, tenho me vestido por vingança(...)
As mulheres sempre superam
As mulheres sabem o que as pessoas querem
Uma pessoa doce, gentil e divertida
As mulheres simplesmente cansaram
Bem, ele estava criando linhas
E cruzando todas as minhas(...)
E não me visto para vilões ou inocentes
Eu sou a porra do vigilante novamente."- Vigilante Shit, Taylor Swift.

Bruno.
Passo para a próxima página do documento para a contratação do especialista em mares da empresa francesa, sentindo minha ansiedade escalonando a cada segundo com mais uma demora impressionante da minha irmã. É chocante como alguém pode ser tão displicente com horário. Ela conseguia chegar atrasada na escola, mesmo tendo um motorista a sua disposição.
Grifo uma parte do contrato, para mostrar para o advogado da empresa quando o tablet notifica a chegada de um novo email. Aperto e a tela leva poucos segundos para mostrar a mensagem. O email tinha como assunto "Singapura.". Olho-o e vejo que não é de alguém próximo a mim. Provavelmente, era algum engraçadinho que tinha visto a notícia e de alguma maneira, tinha conseguido acesso ao meu email.
Minha cabeça lateja, sentindo uma onda de estresse se aproximar. Leio o texto curto de não mais que cinco parágrafos simples em inglês. A pessoa dizia ser alguém da sede Singapura e estava disposta a revelar a verdade sobre a fraude. Um email muito parecido com cerca de duzentos que já li ao longo dessa meia década.
Quando a fraude aconteceu e foi divulgada para a grande mídia, o processo de investigação tornou-se público quase um ano após descobrimos internamente a fraude. Imediatamente, recebemos um quantidade absurda de emails falando de informações exclusivas sobre quem era responsável pela fraude. A maioria acusava pessoas que eram os rostos da empresa.
Como eu, Jane, diretores de marketing, Oliver e, Lana, alguns diretores de outras filiais, que sequer tinham acessos aos protocolos em Singapura. Grande parte desses emails também vinha acompanhados de um pedido de dinheiro nada simbólico. Um pequeno resgate pela verdade.
A volta do assunto da fraude na mídia, provavelmente, voltaria a ser comum aquele tipo de email. Coisa que tinha diminuído e quase parado por agora. Respondi o email pedindo para a pessoa por favor não voltasse a me incomodar, pois eu sabia que que ela não tinha como ter acesso áqueles documentos e que ela iria ser processada por danos morais e pertubação da paz, se continuasse fazendo aquilo. Tenho certeza de que não seria difícil achar mais emails vindos dessa pessoa.
Volto para o docuemnto que eu estava lendo e vejo Júlia caminhando na minha direção como sempre, apressada e atrasada. Mando o documento revisado para a parte jurídica da empresa, pedindo explicações e respostas para minhas dúvidas. Também ressalto o tempo limite para estar pronto e não acabar extrapolando o prazo limite para assinar o contrato. Ela se senta no sofá, na minha frente, fazendo sinal para o garçom, que vem logo ao seu encontro. Ele anota o seu pedido e se vai.
- Você está atrasada.
- Sim, Poderoso Chefão. Eu sei. Estava cuidando da sua filha para a Sara fazer um reunião de readmissão na empresa dela.
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Os segredos e os perigos que guardam no coração da floresta II
RomanceErros cometidos no passado podem ser perdoados e superados? Sara, que vive a anos na graciosa Marselha, na França, vê-se forçada à voltar ao Brasil com o casamento de Júlia. O tempo cobra dela a dívida de não ter contado ao seu ex que eles tiveram u...