Às vezes andamos tão no automático que invés de vivermos estamos sobrevivendo,
focamos nos sonhos grandes e esquecemos dos detalhes pequenos,
aqueles rotineiros que dão prazer a alma e nos traz calma:
seja um café bem passado pela manhã ou um chá de hortelã,
um bom dia de uma pessoa querida ou a euforia do seu animal com a sua chegada.
São as coisas simples que devem ser valorizadas,
pois são os picos de felicidade em um dia qualquer que dá sentido a essa vida muitas vezes martirizada.
Valorize a companhia do outro,
e a sua própria também,
nunca sabemos quando a peça acaba,
então vá além.
Vá além de seus medos,
das suas inseguranças,
e faça valer o hoje,
só não perca a esperança.
Seja intensidade e compaixão,
para mesmo com obstáculos se ter menos arrependimento e mais gratidão.
Entendo que para algumas pessoas não depende só da vontade,
pois existem doenças psicológicas que lhe invadem.
Setembro amarelo passou,
mas devemos lembrar:
a valorização da vida todos os dias em pauta tem que estar.
Autora: Larinha Oliveira
