A floresta da perdição

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Max abriu os olhos, percebeu que estava deitado, estava de noite e um belo céu estrelado. Sua visão estava turva e não podia distinguir o ser que estava o encarando, só sabia que tinha orelhas pontudas.

Max – Hã? Aonde... – Disse Max tentando distinguir o ser.

- Aonde você está? Você está na margem do lago...

Max se sentou e encarou Jimy Stottlemaier a sua frente.

Max – O que? Jimy!! – Gritou Max após distinguir quem era o vulto.

Jimy – Oi, finalmente podemos conversar.

Jimy era o mesmo lobo branco de sempre, cabelos loiros e belos olhos azuis, a única diferença é que ele estava com a roupa suja e esfarrapada além de seus braços e pernas estarem com os ossos e músculos expostos, além de sua cabeça que tinha uma grande mancha vermelha de sangue.

Max – Mas...você morreu!!

Jimy – Eu sei.

Max – Eu morri?

Jimy – Não, diria que você está em transe, o seu espirito saiu do corpo.

Max – Eu caí, eu caí da cachoeira!! Por isso, mas eu não posso morrer, por que estou aqui? – Max se questionou enquanto se levantavam.

- Por que? É por isso que vamos te explicar. – Disse outra voz familiar. Max se virou para trás e viu o gato cinza de cabelos pretos, olhos verdes, vestia a sua roupa de pintor, mas no lado esquerdo de seu pescoço se encontrava um buraco, além das veias do seu pescoço e lado esquerdo da face estarem saltadas e tinham uma coloração verde.

Max – Percival!!!

Percival – Bom, você está no que nós mortos, shinigamis, arcanjos e deuses da morte como Anúbis chamam de purgatório.

Max – Certo, eu meio que estou no purgatório não morto 100% e acabo de ver dois furrys mortos que eu ajudei a vingarem seus assassinos.

- Exatamente Max. – Disse uma voz familiar de trás das árvores, galhos e folhas se mexeram, logo um dálmata de cabelos marrons, olhos pretos que vestia um casaco verde com uma calça jeans azul-escuro apareceu, estava todo esfarrapado e tinha furos de tiros em seu corpo.

Max – André...

André – Olá. – Disse Max sério.

Max – Vocês dois, Percival e André...lua sangrenta.

Percival – O que!?!!?!!

Max – Vocês são surdos por acaso? Eu sei muito bem o que fizeram e que faziam parte da organização criminosa Lua Sangrenta, a mesma organização que matou Maria, Caulton, Patrícia, Willy, Marcos, você Percival, Mônica e supostamente Kirumi.

André – Epa!! Epa!!! Calma aí Sherlock, até que você acertou algumas coisas, sim matamos todos esses que você falou, mas quem disse que Willy, Caulton, Patrícia e Kirumi foi obra nossa?

Max – O que?

Percival – Não matamos eles, mas se quer uma dica, foi alguém que você conhece e que você nunca irá esquecer ele.

Max – Hmmmm....

Jimy – Enfim, vamos parar com isso, afinal não foi para isso que fomos chamados aqui.

Max – Hã?

Jimy – André. – Disse ele usando seu olhar perfurante que atingiu André emocionalmente.

Max (Uma história furry) 5 temporada: Acampamento de fériasOnde histórias criam vida. Descubra agora