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"Como conquistar o amor?"

"Como conquistar o amor?"

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  Minha cabeça dói!

  Eu não sei onde estou, minha visão está turva e a única coisa que consigo ver é as tiras de couro que me prendem em uma cadeira de ferro.
  Sinto meus braços arderem e quando olho para frente vejo a garota que estava fantasiada de palhaça, mas agora ela está com um conjunto de moletom de frio cinza, porém ela continua com a máscara.

  Ela está mexendo em alguns utensílios  que não consigo enxergar, olho para os lados e vejo que estou em um galpão espaçoso, com pouca luz, e a iluminação era algumas lâmpadas de luzes amareladas penduradas no teto.

  Faço força na tentativa de levantar da cadeira, chamando a atenção da morena em minha frente.

— Você acordou, meu amor! — Ela me olha colocando uma cadeira e se sentando na minha frente. — Você deveria ter me desejado um feliz dia das bruxas. — Ela fala com sua voz suave e melancólica. — É isso que as pessoas educadas fazem... você não é uma pessoa educada? — continuo calado.

— Qual é o seu nome? — ignoro. — QUAL É O SEU NOME?

— Eu não sei. — Respondo, porém minha voz falha e uma lágrima escorre pelo meu rosto.

— Para de mentir, você acha que eu sou idiota? — Ela solta uma risada nasal. — Eu não vou te machucar, eu não faço mal a ninguém... mas meu pai faz... você quer que eu chame o meu pai?

— Não! — Falo acenado com a cabeça desesperado.

— Então me fala o seu nome! — Ela me pergunta calma, a garota não parecia ser agressiva, porém sua calma me assustava e me deixava receioso, tudo me deixava apavorado.

— Onde eu estou? — Sussuro.

— Eu posso dizer onde você está se você me disser o seu nome. — Fico um tempo calado olhando nos olhos castanhos escuros da mesma, era umas das característica dela além de ser morena e ter cabelos cacheados e castanhos escuros até um pouco abaixo do ombro que eu poderia gravar na minha mente, pois a máscara escondia o resto do seu rosto.

— Charles. — Minto no desespero.

— Não! — Ela exclama ainda calma. — Esse não é o seu nome!... Os seus amigos te chamaram de Anthony... Anthony Fuller. — Ela relembra o momento em que me viu com os meus amigos. — Você mentiu, Anthony.

— Me deixa sair... — Peço com os olhos marejados.

— Eu não posso. — Ela explica. — Eu te dei uma chance para você saber onde está, mas você mentiu.

— Quem é você? — Pergunto.

— Faço parte da elite terrorista. — Ela responde fazendo eu me arrepiar de medo. Eu estou sendo refém dos maiores terroristas de Los Angeles. — Está tudo bem, Anthony.  — Ela fala fazendo carinho na minha mão.

Feliz dia das bruxas, idiota!Onde histórias criam vida. Descubra agora