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"Eu preciso te conhecer para te amar."

— Skyler! — Ouço o pequeno me chamar

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— Skyler! — Ouço o pequeno me chamar.

  Estou com meu primo em um dos cômodos aleatórios dessa casa; uma pequena "sala" cheia de móveis caros e de luxo, mas nada de interessante ou útil.

— Diga, Larry! — Ele vem até mim passando a mãozinha no corte que tem na minha bochecha que foi causado pelo meu pai.

— Onde se machucou? — Ele pergunta.

— Levei muitos socos na cara. — Explico. Não vale a pena mentir.

— Quem te deu esses socos? — Ele perguntou, não parecia assustado com minha resposta, todos da família eram perturbados mesmo, ele deve está acostumado.

— Um vilão malvado, egocêntrico e narcisista. — Respondo. Não queria assustar ele dizendo que meu pai fez isso.

  Ele nem deve saber o que é egocentrismo ou narcisismo.

— Ah, e doeu? — Ele pergunta novamente.

— Eu já passei por dores muito piores!

— Por que você não o matou? — Me assusto com sua pergunta... Na verdade não me assusto, não. Mas não é o certo ele pensar dessa forma com apenas cinco anos de idade.

— Você só tem cinco anos, não deveria estar pensando em morte.

— Mas você tem dezoito anos. — Ele retruca.

— Você nem sabe contar até dezoito. — Falo e ficamos em silêncio por alguns segundos.

— Mas você matou o vilão? — Ele pergunta baixinho e eu o repreendo com o olhar.

— O jantar está pronto! — Uma moça diz entrando na sala.

  Nem sei quem é ela, ou é alguém da minha família ou alguém que trabalha aqui.

  Eu e Larry estamos andando pelos corredores indo até a cozinha pegar nossa janta

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  Eu e Larry estamos andando pelos corredores indo até a cozinha pegar nossa janta. Larry está falando alguma coisa sobre o Senhor Peter, o urso de pelúcia, mas nem estou prestando atenção, estou pensando e repensando em toda minha vida, além do mais, eu passei uns 10 minutos com Larry, e essa criança é um interrogatório em pessoa! São tantas perguntas sem respostas que me fazem refletir.

Feliz dia das bruxas, idiota!Onde histórias criam vida. Descubra agora