Covinhas

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- Oh não! Acabou a energia, como nós iremos fazer o trabalho? - Elisa suspira

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- Oh não! Acabou a energia, como nós iremos fazer o trabalho? - Elisa suspira.

- Oh, você não tem livros relacionados a esse tema? - pergunto.

- Talvez eu tenha, mas está lá em cima no meu quarto... E está escuro...e. - a interrompo já entendendo do que se tratava, ela tem medo de escuro.

- Tá, vamos lá eu vou com você! - subo até o quarto dela e realmente tava escuro demais, eu ligo a lanterna e ela começa a procurar.

- Achou? - pergunto.

- Não, eu não aaa.. - ela se assusta com o barulho do trovão, atropessa e acaba caindo em cima de mim.

- Aí caramba, você me assustou. - olho pra mesma em cima de mim.

- Me desculpa! - ela se levanta, e fica corada.

- Não tem problema, quer saber vamos parar de fazer o trabalho então! Não dá pra fazer no escuro. - me levanto.

- Você vai embora? - ela pergunta com uma cara que dava dó.

- Não, vou ficar aqui com você até a luz voltar. - sorrio, e ela sorri novamente com as covinhas a mostra.

Não sei porque, mas aquelas covinhas eram pra mim como uma pintura de uma noite estrelada e cheia de vida. Por alguns segundos, eu senti que deveria beijá-la, mas logo consigo voltar a realidade. Voltamos pra baixo e Elisa pega alguns biscoitos que ela havia feito, e coloca sobre a mesa da sala.

- Fique à vontade, pode comer! - Elisa sorri enquanto come um dos biscoitos.

Assim que eu saboreio, eu senti algo diferente é como se o biscoito fosse uma máquina do tempo e me levasse onde mamãe estava naquele momento.

- Nossa! é o melhor biscoito que eu já comi na vida! - sorrio empolgado.

- Não precisa mentir San. - ela suspira. - Eu aguento a verdade.

- Eu estou falando sério, está muito bom! - digo enquanto como mais alguns biscoitos.

- Sério mesmo? - ela pergunta.

- Sim, mesmo! - depois de alguns segundos, a bandeja já estava vazia.

- Ok eu acredito! - ela ri ao ver a bandeja vazia.

- Vamos fazer alguma coisa? - pergunto.

- Tipo? - ela pergunta.

- Que tal inventarmos uma história? - sorrio. - Cada hora uma pessoa interrompe, e conta sua versão da história!

- Nossa que ideia legal! - Elisa sorri empolgada.

- Tá então você começa. - digo.

- Em uma cidade não muito distante, vivia uma prince- interrompo a mesma. - Princesas não pelo amor de Deus kkkk.

- Aish qual é! Você disse pra mim inventar algo, estou inventando! - ela revira os olhos.

- Tá tá, continua. - sorrio de soslaio.

- Essa princesa era filha de uma bruxa muito má, e seu pai era o Rei mais poderoso daquela região. - ela se empolga. - Após uma guerra ter acabado, o Rei pediu para que um de seus guardas fossem atrás da bruxa para que ela quebrasse o feitiço da princesa.

- E o feitiço da princesa era que ela teria que ser uma ursa, todas as noites! Mas, a bruxa não aceitou a não ser se o Rei se casasse com ela. - Elisa me interrompe. - Isso tá parecendo história do Shrek KKKKKK, mas em outra versão!

- Não está não, ninguém se casou com bruxa má lá KKKKK. - rimos, e infelizmente a luz volta.

- Aish. - ela bufa.

- Que horas são? Eu preciso ir, meu motorista deve estar louco lá fora. - digo.

- Seu motorista está lá fora todo esse tempo? - Elisa arregala os olhos.

- Bem sim, são ordens do meu pai! Ele também fica do lado de fora na escola. - digo coçando a nuca.

- Caramba esse homem deve gostar disso ein. - rimos.

- Bem eu vou indo então! Obrigado por hoje Elisa, foi divertido. - sorrio e ela me dá uma beijo na bochecha.

Tá eu confesso acho que estou sentindo alguma coisa pela Elisa, eu só não sabia se isso era mesmo verdade ou se meu coração estava enganado.

𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐈𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚𝐜𝐭 • Choi San and IuOnde histórias criam vida. Descubra agora