𝟎𝟖 : ❛renascimento pelo fogo❜

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( CAPÍTULO OITO )

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( CAPÍTULO OITO )

DAS CINZAS, DO PÓ, A GLÓRIA RESSURGE

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DAS CINZAS, DO PÓ, A GLÓRIA RESSURGE

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Rhaenys recordava-se do momento em que descobriu sua gravidez, em que sua barriga cresceu, o milagre para uma mulher considerada infértil que a anos esforçava-se para ter um filho. Quando Deianyra nasceu, mesmo em uma tempestade, ao mar com ondas chocando-se contra a embarcação de madeira, o assoalho rangendo, os raios cortando o ar, pareceu o momento mais prazeroso de sua existência, ainda que houvesse dor, com suas costelas ardendo, seu corpo queimando feito brasas — devido a elevada temperatura da pequenina —, no instante em que o chorinho infantil ressoou, preencheu o ambiente, foi como se o oxigênio retornasse as veias da mulher, com sua primogênita em mãos, sentiu-se a mulher mais poderosa do mundo, com um tesouro em mãos, chorou de forma desesperada, em puro orgulho de sua proeza, uma filhinha saudável.

Por mais que sua aparência tenha sido um fato chocante, inclusive para Corlys, pois esperavam uma criança com pele beijada pelo bronze e sol, cabelos que seriam encaracolados como os movimentos marítimos, tornou-se explícito que, não era uma criança comum — sob nenhuma circunstância —, era como se Deianyra Velaryon fosse um fruto exclusivo de Rhaenys, fruto de sua valentia inestimável.

Ela, a mãe do fogo do reino, recordava-se dos desafios intrépidos no crescimento de uma jovem tão bela, com anseios similares ao seu na infância tal como as profecias horripilantes envolvendo sua cria, sob uma tenda em meio a um deserto escutou palavras de uma suposta bruxa que vislumbrava o futuro. Havia questionamentos, receio e dúvidas que rondavam a vida e crescimento de Deianyra, dos quais Rhaenys nunca soube cuidar — mesmo que nunca se atrevesse proclamar — sua primogênita havia partido como uma chama ao se apagar, de forma inesperada e, a própria embora buscasse um culpado, possuía certeza de que era o poder, a sede de poder que nutriram, tanto si mesma quanto Corlys e soube que o mais importante eram seus filhos, não ao contrário.

Ali, nos aposentos de sua falecida filha, observando uma cama já limpa, janelas abertas para a ternura da manhã — em que os céus iniciavam a desfrutar da aurora —, grandes cortinas arroxeadas, o coração pesou como nunca ao tocar um dos vestidos que haviam sido separados para que Deianyra utilizasse na manhã. Escutou os passos vindouros de fora, pela respiração, identificou tratar-se de seu marido, o homem que fitou-a por trás, tão afetado quanto a mulher, mesmo que se forçasse a reunir suas forças devido o caos que os envolviam e a responsabilidade crescente, ao Velaryon pareceu uma lição para não usar seus filhos, em jogadas de poder pois, os deuses os puniram, de forma bruta, violenta e — quem sabe definitiva.

VALENTE ⸻ HOUSE OF THE DRAGON ¹ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora