𝟐𝟒 : ❛honra dos deuses❜

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( CAPÍTULO VINTE E QUATRO )

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( CAPÍTULO VINTE E QUATRO )

ESCOLHAS QUE FEREM E MOLDAM DESTINOS

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ESCOLHAS QUE FEREM E MOLDAM DESTINOS

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— Por que fez isso? Por que se arriscou por mim? Por que arruinou sua honra?

O tom de voz de sua amada ressoou quebrado, uma dor habitava em meio a um amargo arrependimento, ceder aos anseios da carne, deitando-se com seu escudo juramentado, uma traição descabida ao amor pairando entre as duas mas, embora não tenha sido dita pelos lábios da donzela guerreira, a feriu como aço, sal sobre a ferida de seu coração.

Estavam reunidas nos aposentos da princesa, sozinhas. Rhaenyra descobriu dos boatos rondando as más bocas, o mal entendido, sua conversa questionável com Alicent Hightower como a cereja do bolo. Escutou acusações das quais jurou pelo nome de sua falecida mãe, incomodou-a afirmar a mentira de Deianyra Velaryon, ciente de que a loira estava distante de estar envolvida com seu erro.

A garganta da jovem donzela ardeu, não existiam motivos pelo qual ser orgulhosa. Até o momento, qual era sua recompensa em ceder ao orgulho? Nenhuma. Tampouco quis brigar com Rhaenyra mas, isso não retirava seu direito de sentir-se magoada, não poderia estar unidas a um matrimônio mas seus sentimentos eram genuínos, as atando em um elo tão forte que uma traição às faria sangrar.

— Porque eu a amo, Rhaenyra — as palavras de Deianyra esvaíram de seus lábios, deixando Rhaenyra em choque, vergonha. Abaixou a cabeça, engolindo em seco, com as próprias atitudes, arrependendo-se amargamente. — Porque sei as intenções de Daemon em torno de nós duas, porque nosso desejo é o mesmo mas, não me atreveria nunca a consumá-lo se isso significasse sua destruição, tanto quanto sei o que fez com....

Deianyra irritou-se ao final, não conseguindo mencionar Criston Cole, em aversão. Pode ver as pequenas lágrimas no rosto de Rhaenyra. A Targaryen fitou-a, com o coração pequeno, ciente de seu erro, buscou a mão da Velaryon, queria tocá-la e se desculpar mas, a protagonista puxou a mão para si, de uma vez, em lapso de ciúmes que a corroeu.

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