Capítulo 8

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Viram? Nem sou ruim :)

Seus lábios eram macios, ainda mais do que eu imaginava

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Seus lábios eram macios, ainda mais do que eu imaginava. Sua língua invadiu a minha boca e eu conseguia sentir os vestígios do drink de morango que ele tinha tomado. Suas mãos ainda me seguravam pelo quadril, mas as pontas dos seus dedos se infiltraram por debaixo da minha camiseta, encontrando minha pele e me arrepiando.

Meus braços estavam em volta do seu pescoço. Eu o beijava de volta na mesma intensidade que ele me beijava. Não me importei se nossos amigos estavam assistindo, se as pessoas de outros camarotes conseguiam ver ou se já teria fotos daquele momento na internet. Tudo que existia se resumia a Harry e ele é que importava.

Seu corpo se pressionou ao meu, ofegos escaparam tanto da minha boca, quanto da sua. Eu sabia como meu corpo estava reagindo e conseguia sentir o corpo de Harry do mesmo jeito. Sua boca perseguia a minha e nossos lábios não se desgrudavam, mas quando seu quadril se friccionou no meu e gememos baixinho, eu soube que era hora de parar.

Mesmo que fosse a última coisa que eu quisesse fazer.

— Lou — ele gemeu manhoso, me beijando de novo.

— Eu sei, mas não podemos — beijei seu rosto e ele fez um biquinho.

— Por quê?

— Porque você está um pouco alcoolizado, não vou me aproveitar desse momento. Se amanhã, você ainda quiser, aí é outra história — sorri para ele, que parecia emburrado e escondeu o rosto no vão do meu pescoço. Não era a primeira vez que ele fazia isso e eu achava que não seria a última, já que ele parecia gostar.

— Você não quer? — perguntou manhoso e o abracei.

— Seu corpo está colado no meu, não tem como você não estar sentindo o quanto eu quero — então aquele provocador mexeu o quadril contra meu, provocando um gemido — Harry, merda!

— Oops? — ele murmurou se fazendo de inocente e precisei respirar fundo.

— Quando você estiver totalmente sóbrio voltamos nesse assunto.

— Mas e se amanhã eu estiver com vergonha?

— Se amanhã você tiver vergonha e não quiser falar disso, só prova que não deveríamos fazer nada hoje — respondi beijando seu cabelo. — Quando for para acontecer, os dois vão estar totalmente sóbrios. Vamos ficar mais um pouco aqui e depois voltamos para o hotel, vou te pôr na cama.

— Vai dormir comigo? Eu gostei de dormir com você — ele suspirou. O rosto ainda escondido no meu pescoço.

— Vou sim, Theo mandou minhas malas para lá — esfreguei suas costas, ele ficava muito fofo todo manhoso. — Quer voltar para perto dos nossos amigos?

— Sim, mas quero ficar grudado em você — sua voz estava abafada, mas eu ri do jeito que ele falou e abraçava.

— Tudo bem, vamos — o conduzi até onde os outros estavam.

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