"All the lonely shadow dances
From the cradle to the grave
It's a solo song
And it's only for the brave"
Louis Tomlinson, um cantor mundialmente famoso, estava prestes a tomar uma decisão ruim e ele sabia disso. Assumir um relacionamento publicament...
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— Ele realmente acreditou? — Lottie perguntou enquanto fazíamos yoga.
— Sim, está doido com isso — eu ri. Nós estávamos no jardim aproveitando o sol diurno. Sempre tentávamos manter um pouco da nossa rotina, mesmo que tudo tenha ficado uma bagunça desde que começamos a trabalhar na turnê.
— Eu te falei, quando é sobre você, meu irmão fica cego e, pelo jeito, burro — ela negou com a cabeça.
— Não é só sobre mim, passou um tempo fazendo um discurso sobre como não poderia deixar sua irmã caçula viver sozinha em uma cidade com uma alta taxa assaltos e assédio. Ele até abriu uma pesquisa de algum jornal para provar que estava certo.
— E você?
— Eu estava tentando dormir — dei de ombros e ela riu.
A possível mudança para Nova York estava atormentando Louis, ele não aceitava de jeito nenhum que fossemos. Desde a vez que Lottie teve apendicite e ele estava do outro lado do oceano (ignorando o fato que o ex-namorado babaca atrapalhou), Louis estava um pouco neurótico com a ideia que pudéssemos precisar de algo e ele não estaria lá.
Eu o entendia, ele tinha perdido os pais e a irmã mais nova. Por mais que ainda tivesse os avós e os tios, que ele tentava visitar sempre que podia. Ele considerava Lottie e eu como sua única família. Até mesmo minha mãe e Gemma, se ele pudesse tinha trazido para morar em Los Angeles também.
— Quando vamos contar a verdade? — perguntei para Lottie.
— Por mim sempre deixaríamos no ar que a qualquer momento poderíamos nos mudar. Assim ele fica esperto.
— Lottie, você não está tentando tirar vantagem do seu irmão e pretende usar isso para chantageá-lo, não é?
— Eu? — ela colocou as mãos na cintura, se fazendo de indignada. — O que quer fazer mais tarde?
— Não sei, pensei em passear pela praia, faz tempo que não temos tempo para isso — respondi enrolando meu tapete de yoga. Eu gostava de começar o dia assim, me sentia mais disposto.
— Eu topo, podíamos tomar um sorvete em Santa Mônica, ir no píer, quer jantar por lá?
— Sim, amanhã teremos que nos organizar para a viagem para Itália, fazer malas, lavar roupa — respondi já pensando no dia seguinte.
— Lembra quando a gente passava o dia no meu quarto contando moedas para irmos ao cinema e sonhando com o dia que poderíamos comprar dois baldes de pipoca, em vez ter que dividir um todas as vezes? — ela perguntou sorrindo.
— Nós fazíamos uma lista de tudo que queríamos ter e tínhamos que dividir para conseguir comprar ou implorar para nossas mães. Nós dividíamos tudo, desde esmalte a suéteres, por isso um monte de gente achava que íamos acabar nos casando — falei e ela começou a rir