Passion ➢ (l.s) • ABO

chapter four

hey, aqui estou eu pra mais um cap de passion, desta vez, sendo o nosso último capítulo, faltando apenas o epílogo para a fic ser enfim finalizada!

eu espero de vdd que gostem, esperei demais para escrever estas cenas então se puder, deixem seu voto e comentem bastante

há mt haddy nesse capítulo, então se derem falta de loummy, fiquem tranquilos pois no epílogo eu compenso!

*este capítulo contém cenas onde a amamentação é romantizada, logo, digo que o que está sendo apresentado nem sempre condiz com a realidade*

Boa leitura 💌.

*capítulo sem revisão*
(...)

Londres, St Mary's Hospital, 4:23 am.

Haviam sido onze horas exaustivas de trabalho de parto, isso sem contar com a "fase de expulsão" que ocorria até a mãe alcançar o nível necessário de dilatação, e bom, Louis poderia titular aquela situação como a mais dolorosa e cansativa pela a qual passou em toda a sua vida. O processo não foi nada gentil consigo, Harry não havia saído de seu lado por um segundo sequer, a marca deixava tudo mais intenso, pois fazia com que o alfa sentisse a agonia do grávido,  permanecendo ali, o confortando da maneira que conseguia, acariciando os fios lisos do de olhos azuis, depositando beijos em sua face suada - graças ao esforço feito por horas a fio - sussurrando frases de incentivo, elogios e agradecimentos como: "Você está se saindo tão bem" "Nosso pêssego tem a mamãe mais forte do mundo, yeah?" "Tão lindo e perfeito, trazendo nossa filhotinha ao mundo" "Obrigado por isso paixão", aquilo foi o que manteve o ômega firme, junto do grande desejo de ter sua criança em seus braços, assim tudo valeria a pena .

E valeu.

Às 3:42 da manhã, Atlas e seu chorinho bonito em plenos pulmões - que soou como a melodia mais encantadora do mundo para seus papais - fizeram toda a experiência que antes se resumia apenas em esforço e exaustão física e um tanto emocional, se tornar a mais incrível em todos os aspectos imagináveis para o casal, lhes trazendo um sentimento tão carregado de ternura e amor, que mal conseguiriam rotular tal.

(...)

O apitar incessante do monitor multiparâmetro no momento era o ruído predominante no cômodo, seguia exercendo a leitura dos batimentos cardíacos do ômega repousado na cama, este que, encontrava-se exausto, porém, se mantinha acordado graças a ansiedade que o consumia.

Louis precisava ter sua filhote em seus braços, visualizar cada detalhezinho de seu anjo com muito mais calma e atenção, já que não tivera a oportunidade de fazê-lo, pois assim que sua neném teve a oportunidade de sentir o calor do colinho de sua mamãe e o olhar encantado de seu papai , em poucos minutos fora retirada para que a equipe seguisse os devidos procedimentos, que iam de devida limpeza do corpinho aos primeiros exames para checagem.

E como se tivessem lido seus pensamentos, a porta do quarto logo se abriu, de modo cuidadoso e lento, o Styles mais novo pode observar a enfermeira empurrar o berço hospitalar para dentro do cômodo, sendo seguida por seu alfa, que tinha as mãos recolhidas atrás das costas, tão ansioso quanto a mamãe de sua criança para ter a pequena em seu colo.

- Olha quem veio conhecer devidamente a mamãe, e mamar - a voz doce e sutilmente carinhosa da funcionária do hospital ressoou, enquanto a mesma posicionava o pequeno berço ao lado da cama do ômega.

Ligeiramente o de olhos verdes se encostou na cabeceira da cama, se inclinando para depositar um selo na testa de seu garoto.

- Hey paixão, se sente melhor? - o alfa perguntou, alcançando a mão do de franja, tomando cuidado com o acesso que estava injetado ali.