COMPARTILHANDO BATIMENTOS CARDIACOS (VegasPete)

Cura(9)

ESSE É O PENULTIMO CAPITULO OFICIAL, MAS ESSA HISTÓRIA TEM MUITOS CAPITULOS BÔNUS, ENTÃO O PROXIMO AINDA NÃO É UM FIM DEFINITIVO!

"Olá, Khun Korn."

...

"Ainda o mesmo. Os médicos estão otimistas de que ele acordará em breve."

...

"Sim, eu vou ficar com ele."

...

"Obrigado, senhor."

-

"Você está aqui de novo?"

"Olá, Khun Macau."

"Aí, P'Pete, você não precisa falar tão respeitosamente comigo agora, você não trabalha mais para a família."

"... Certo."

"Por que você continua vindo aqui? Não é como se ele fosse uma ameaça enquanto está inconsciente."

"Não é por isso que estou aqui."

"Então por que?"

...

"Você está apaixonado pelo meu irmão?"

...

"P'Pete, seu rosto está vermelho."

-

"Olá Porsche."

"Como ele está?"

"Ainda o mesmo... ele se move ocasionalmente e às vezes murmura coisas, mas fora isso, ele ainda está inconsciente."

"Sinto muito, Pete."

"Está tudo bem. Os médicos dizem que é normal, e ele vai acordar assim que seu corpo se recuperar o suficiente."

"Como Macau está lidando com isso?"

"Ele está aqui o tempo todo, apenas esperando. Ele vai conseguir comida agora, mas ele estará de volta em breve..."

"Ok."

"... às vezes eu o pego chorando enquanto dorme."

"Pobre garoto."

"Sim."

"E como você está?"

...

"...Pete?"

"Vou ficar bem quando ele acordar."

-

"Vegas, sinto sua falta." Um toque quente e suave. "Por favor volte para mim." Um silêncio. "Eu te amo."

-

Acordar foi confuso para Vegas, considerando que ele achava que já tinha morrido. Mas ele tinha certeza de que a próxima vida não era tão dolorosa, e não se parecia tanto com um quarto de hospital.

Ele estava deitado em uma grande cama de hospital, claramente na parte mais agradável do hospital que sua família sempre pagou. Ele estava envolto em bandagens, a camisa do hospital aberta e fora de um ombro para dar acesso às enfermeiras, e se sentia confuso com o que ele supôs ser algum tipo de analgésico, mas isso não removeu totalmente a dor em seu intestino. Do outro lado da sala, encolhido em uma poltrona, reconheceu a forma adormecida de Macau, a cabeça apoiada no braço da cadeira, os joelhos dobrados no peito. E, ao lado de sua cama, alguém estava sentado em outra cadeira, caído para a frente, os braços apoiados na cama e uma cabeleira felpuda descansando em cima dos braços. Vegas não precisava ver o rosto para saber quem era.

"Pete?" sua voz saiu como um coaxar baixinho. Pete se mexeu, movendo-se para que sua cabeça virasse para o lado e Vegas pudesse ver seu rosto adormecido, mas ele não acordou. Vegas reuniu suas forças e estendeu a mão. Mesmo aquele pequeno movimento lhe causou dor, mas ele conseguiu estender a mão e passar os dedos pelo cabelo macio de Pete.