#Rivusa
Riven nunca foi muito bom em suas relações interpessoais, mas uma pessoa passou a desafiar isso. Seu relacionamento com Musa é algo que nunca havia vivenciado antes, e ele realmente se importa com ela.
No entanto, o desenvolvimen...
Escuto o som de uma notificação e a tela do meu celular se ilumina. Quando olho para ela, vejo o horário. Merda.
Bocejo e levanto da cama. Eu dormi muito pouco. Acordei de madrugada e desde então não consegui pregar os olhos. Vou até a janela e espio atrás das cortinas; o sol já apareceu. Sinto meus olhos queimarem e escuto o som de outra notificação. Então sento na cama de novo.
Riv
Bom dia :) (6:43)
Quer matar aula hoje? (6:44)
Dou uma risada abafada. Desde quando Riven é a última pessoa a me desejar boa noite e a primeira a dar bom dia? Ele manda outra mensagem e meu sorriso murcha: "Podemos conversar sobre a parada do livro."
Desvio o olhar para o livro aberto na minha cama. Assim que acordei, não tinha nada melhor para fazer, então resolvi dar uma olhada. Estava lendo até agora a pouco. É uma coisa muito complicada e assustadora.
Então, respondo que vou sair do dormitório daqui a uns vinte minutos. Vou ao banheiro e tomo um banho para tentar espantar o sono de mim.
As pedras das sombras ligam Umbranima a suas vítimas. Quatro pedras; quatro âncoras dele no Outromundo. Uma vez que ele conseguisse todas elas, ele conseguiria transportar sua forma física para cá. E, então, mataria sua vítimas, pois só assim iria quebrar o poder que as pedras têm sobre ele; a magia que o manteve preso por tanto tempo.
Se ele conseguisse vir para cá, seria necessário quebrar sua conexão com as vítimas antes que ele as assassinasse. Só que isso daria um trabalho muito grande. Seriam necessárias muitas fadas da mente e tal. Por isso, como só tem duas pedras à solta, o melhor que podemos fazer é achar um jeito de colocá-las no lugar, bloquear os templos e esperar que Umbranima perca suas forças.
Mesmo assim, não terminei de ler tudo. Então não vou deixar Silva saber que eu achei o livro, muito menos agora, que Umbranima está dentro da sua cabeça.
Quando saio do chuveiro, vejo que vou demorar um pouco mais de vinte minutos para sair daqui. Então me arrumo depressa.
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— Achei que tinha morrido no caminho — Riven fala e eu reviro os olhos com um sorriso no rosto.
Ele me pediu para encontrá-lo no limite da barreira de Alfea, e parece ter se arrumado para isso. Está usando uma camisa do Nirvana e uma jaqueta de couro. Não que isso o deixe tão gato assim. Só um pouquinho.
Que bom que a fada da mente sou eu.
— Onde você quer ir? — pergunto, enquanto atravessamos para o outro lado.
— Sei lá. Longe dessa escola.
Riven vai até uns arbustos altos e vasculha um pouco. Eu franzo o cenho, sem entender. Até que ele me entrega um capacete e, do nada, puxa uma moto do meio do mato.
