Prólogo

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Era uma vez, no calmo bairro do Surrey, na casa de número 4 na Rua dos Alfeneiros, um menino pequeno de cabelos escuros como a noite com a mecha loira em destaque, lembrando de um eclipse, olhos verdes como a mais brilhante Jade, com um brilho perigoso e psicótico como o véu, tinha pele pálida lembrando a face lunar e havia sangue. Em todos os lugares dentro daquele armário localizado abaixo da escada, havia sangue. O garoto ensanguentado olhou a nova irmã e sorriu louco. A irmã deu um sorriso mínimo, o primeiro crime real assim como primeiro sorriso genuíno.

Você que está lendo não deve saber o que aconteceu com a pobre criança de oito anos, deixe-me explicar-lhe:

Na escura noite de 31 de outubro, nas exatas 20:55, do ano de 1981, uma família se escondia de um malvado Lorde das Trevas. A família também comemorava o segundo Samhain do primeiro filho. Os pais da criança, Regulus, James e Legolas Potter, haviam festejado a pequena festa junto de alguns amigos (os poucos que sabiam sua localização) como Alice, Frank e Neville Longbottom, Victor e Emily Van Dort, Narcisa, Lucius e Draco Malfoy, Sirius Black e Lily Evans. Eram amigos desde o colégio (exceto por Legolas, que por ser imortal está vivo a bem mais tempo) e prometeram que criariam os filhos juntos.

Bem, tudo ocorria bem até de mais, pois no minuto em que os Malfoy receberam uma ligação "urgente" de Dumbledore e tiveram que ir averiguar, Comensais da Morte invadiram a casa, deixando claro que o guardião do segredo havia os traído.

James mandou todos subirem para o andar de cima e protegerem as crianças - exceto por ele, Legolas, que se recusou a sair insistindo que iria sobreviver, o que não era mentira, e Emily, que já havia perdido Victor antes e não suportaria perde-lo de novo.

O Lorde Voldemort entrou na sala e observou os três a sua frente - a morta-viva (sentido literal desse substantivo), o último Elfo e o último verdadeiro Ômega.

Ele soltou uma risada e lutou contra os três. Por estar em maior número, a vitória foi óbvia. Ele deixou os três adultos desmaiados em um lugar da sala e seguiu para o segundo andar. Ele seguiu sozinho até o quarto infantil onde haviam duas crianças, uma delas destinada a derrota-lo. (N/A: Eu diria que é uma frase meio ambígua, mas me ignorem.)

Abrindo a porta, uma mulher de cabelos ruivos lhe lançou um Avada Kedavra, que ele desviou e olhou para a mulher perplexo. Disfarçou seu choque por quase ter sido morto por uma pessoa tão mais nova que ele e supostamente light.

Então, ele sentiu a dor do Crucio atingi-lo. Ele ignorou o grunhido de dor que lhe escapou e lançou um atordoador na ruiva, em seguida atordoou todos que lhe lançavam maldições e azarações dos tipos mais escuros. Ele se aproximou do berço onde um homem em pé, que escondia o rosto por um capuz, segurava as crianças contra o peito.

- Revela-se! Ou não pouparei você como poupei os outros! - O Lorde gritou.

- Você não vai machucar meu filho e meu afilhado! - Regulus rebateu.

- Tire o capuz!

Regulus mostrou o rosto e o choque do homem-cobra foi evidente, esse garoto não morreu? Bem, não importa.

Voldemort pediu três vezes que o ex comensal entregasse as crianças.

Bem, Voldemort apenas atordoou Regulus e matou as crianças.

Errado.

Ele não conseguiu matar nenhuma, ele lançou primeiro o Avada na criança Potter, o feitiço richicoteou e Voldemort morreu.

Arietes Frodo Potter agora era o menino que sobreviveu.

Você deve estar pensando "oooh então por que a sinopse diz que ele cresceu com os tios?" é simples. Um outro homem apareceu um tempo depois. O homem era um velho de barba longa e roupas extravagantes, ele era o grande Alvo Dumbledore.

Príncipe Addams (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora