Capítulo 7.

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O grupo então passou para a próxima sala. A escuridão tomou conta de seus olhos assim que entraram e com um lumus eles conseguiram enxergar um enorme trasgo montanhês. Pansy então teve uma ideia.

– Todos façam Lumus Máxima apontando para seus olhos. Ele ficará atordoado. – Todos fizeram o que foi pedido. O troll, tonto com tanta luz, acabou batendo na própria testa com o bastão, desmaiando em seguida.

O grupo de adolescentes passou pela porta e viram uma sala com várias poções em uma mesa. Havia um papel na mesa e Tom pegou, começando a ler.

"O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou atrás,

Duas de nós o ajudaremos no que quer encontrar,

Uma das sete o deixará prosseguir,

A outra levará de volta quem a beber,

Duas de nós conterão vinho de urtigas,

Três de nós aguardam em fila para o matar,

Escolha, ou ficará aqui para sempre,

E para ajudá-los, lhe damos quatro pistas:

Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,

Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas;

Segunda, são diferentes as garrafas de casa lado,

Mas se você quiser avançar nenhuma é sua amiga;

Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,

Nem anã nem giganta leva a morte no bojo;

Quarta, a segunda à esquerda e a segunda à direita

São gêmeas ao paladar, embora diferentes à vista."

Hermione deu uma pequena risada com o conteúdo do papel.

– Qual é a graça? – Pansy perguntou apreensiva.

– Se preto e vermelho são vinho de urtiga, então marrom e verde devem ser venenosos. Isso deixa três garrafas, azul, roxa e dourada. Um move você para frente, um para trás e um é veneno “Diferentes são aqueles que ficam em cada extremidade” e já sabemos que marrom é veneno, então roxo não pode ser veneno. Não é questão de mágica, é lógica.

Todos viraram com seus queixos caídos para Hermione. Se isso não era um exemplo de genialidade perfeito, ninguém sabia o que era, então, ser um gênio.

– Palmas para minha futura Ministra da Educação. – Bateu palmas e eventualmente os outros fizeram o mesmo.

– Ministra da Educação? Eu?

– Claro, um rei precisará de pessoas de confiança cuidando da educação de seu povo.

– Me sinto honrada, Arietes.

– Não é nada, querida. Você é maravilhosa para o papel. – Arietes lhe ofereceu um largo sorriso.

– Quem passará para a próxima sala? – Perguntou Mikey.

– Eu acho que Arietes devia ir. Eu não acho que a poção aguenta todos nós, então ele deveria. – Disse Tom e todos concordaram. Arietes bebeu a poção e então sentiu um frio correr seu corpo, em seguida ele se dirigiu ao fogo e atravessou.

Ele pode ver um espelho. Se aproximou vendo um reflexo de um garoto magro, mas bonito, com cabelos negros, com uma mecha loira, quase branca, e olhos muito verdes.

Ele se admirou mais um pouco e repentinamente o reflexo mudou. Do outro lado, havia um homem alto, com cabelos loiros longos e olhos verdes, um mais baixo, com cabelos negros, pele bronzeada e olhos avelãs, e mais um homem, dessa vez mais baixo que os outros dois, ele tinha cabelos escuros e olhos algo entre lilás e cinza. Também havia uma moça de lindos cabelos ruivos e olhos verdes, um rapaz moreno pálido e aristocrata, uma mulher morena, segurando a mão do rapaz, e assim como havia o casal Longbottom. Mas o que mais lhe espantou, foi quando olhou para o lugar onde ele estava.

No lugar onde deveria estar seu reflexo, estava um garoto pequeno, magro, um par de olhos machucados, corpo sujo ensanguentado e muito machucado. Ali, era Arietes.

Arietes voltou a olhar os adultos, todos pareciam ter morrido. Haviam bolsas escuras em baixo dos olhos, cortes pelos corpos, hematomas em toda parte, os cabelos cortados ou arrancados, marcas de chicotadas pelo dorso e os olhos eram vazios. Os Longbottom jaziam no chão, mortos.

Eventualmente, o loiro, que antes tinha cabelos longos e sedosos, mas agora tinha um cabelo curto e sujo, escreveu uma mensagem no espelho.

"MASMORRAS"

Mas não era inglês. Apenas Arietes viu o que a palavra em língua estranha escondia e anotou.

– Não se preocupem. Eu encontrarei vocês. Espero que isso seja uma pista.

No momento seguinte, ele levantou os olhos para o espelho novamente e se chocou com a visão de si mesmo tirando uma pedra do bolso e pondo ali novamente e em seguida um peso surgir no seu próprio bolso.

Ele pegou a pedra e voltou para os amigos. Eles então dividiram a poção que leva ao início.

– Parabéns a todos, bem vindos ao grupo e gostaria de informar sobre o que eu encontrei lá embaixo, mas apenas depois do feriado de natal.

– Tem que esperar? – Gerard se preocupou se seria algo que faria seu cargo diminuir ainda mais.

– Tem. Agora, acho que todos vão passar o natal em casa, certo?

– Eu não tenho para onde ir, Arietes. – Tom respondeu. – Ficarei por aqui.

– Com o velho a solta? Negativo! Você vai para minha casa.

– Não precisa, não quero incomodar...

– Caguei, você vai. Mais alguém não vai para casa?

Timidamente, Rony ergueu a mão.

– Posso saber por quê?

– Minha mãe.

Todos sabiam que a relação de Rony com Molly nunca foi a melhor, mas ser amigo de Sonserinos fez a mãe dele quase odia-lo e ele pretendia evita-la o máximo possível.

– Quer saber, vão todos passar o natal na minha casa. Isso não é um pedido, muito menos um convite, é uma ordem.

Frank bateu continência e disse "Sim senhor!" Arrancando risadas de todos. Depois disso, todos foram dormir, mas Arietes passou na enfermaria.

– Como foi? – Wandinha perguntou acariciando os cabelos de Draco.

– Não foi ruim.

– Aconteceu algo.

– Talvez eu tenha recebido uma pista para achar minha outra família.

– Saiba que pode contar comigo para te ajudar?

– Sempre soube.

– Te odeio, idiota! – Wandinha riu.

– Também te odeio, ridícula. – E depois disso, foram dormir.

N/A: Eu sei, eu sei, curtinho, mas desculpem a demora, minha vida tá uma loucura.

Príncipe Addams (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora