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⊹ william ᵎᵎ
── william? ── a voz sonolenta do meu pai soou preocupada. ── aconteceu alguma coisa? você tá bem?
── sim, pai. apenas liguei pra dizer que catherine vai ter o bebê.
── ah... ela tá bem?
── ao que tudo indica, sim. pippa acabou de me ligar dizendo que ela está exigindo a minha presença, então...
── claro, claro! vá o mais rápido e fique ao lado dela. você sabe, esse momento é especial para as mulheres.
── certo.
── me ligue quando o bebê nascer e eu falarei com a minha mãe assim que possível.
── ok. ── eu murmurei, tentando achar a chave do meu carro.
── garanta que ninguém te veja na maternidade, por favor.
── ninguém vai me ver. ── finalmente achei a droga da chave e praticamente corri até a porta. ── olha pai, eu preciso desligar agora. prometo te dar mais informações assim que eu tiver.
── não se esqueça de tirar uma foto do bebê! já que eu não posso estar lá, quero vê-lo nem que seja por uma foto.
eu senti a tristeza na voz dele e engoli em seco. ── tudo bem, pai! agora eu preciso ir.
⊹ catherine ᵎᵎ
── se ele perder o nascimento do bebê, eu vou matá-lo. ── eu disse entredentes, sentindo uma contração vindo. ── caramba, mãe. por que você não disse que doía tanto?
── pra que? só pra que você ficasse assustada? ── ela perguntou fazendo uma massagem nas minhas costas. ── vai ficar mais fácil, eu prometo.
── quando? ── choraminguei.
── assim que o bebê nascer. ── minha mãe respondeu com tanta naturalidade e eu me amaldiçoei por sentir inveja dela. na verdade, eu eu sinto inveja de qualquer um que não esteja no meu lugar.
── kate? ── pippa abriu a porta do quarto quinhentos e vinte e cinto, revelando um william cansado e ansioso. ninguém esperava que o bebê resolvesse vir ao mundo as quatro da manhã.
── amor! ── william me me abraçou totalmente desajeitado, tentando não machucar a minha barriga. ── o bebê ainda tá aqui. ── ele tocou a minha barriga.
