Prólogo

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Katrina é o que podemos chamar de pessoa normal. Bem, tão normal quanto possível. Ela é ela mesma em todas as ocasiões e costuma falar a verdade, mesmo que isso machuque alguém. Certo, eu sou Katrina. Antes era Katrina Duarte. Hoje sou Katrina Peverell. Como isso aconteceu? Ah, é uma longa história. Uma história louca, surreal, a coisa mais incrível que você pode imaginar. Sabe aquele seu livro favorito? Aquele que você não pode conversar sem citar algo dele? Então, o imagine, mas o imagine bem. Agora se imagine nele, dentro do livro, vivendo com os personagens. Imaginou? Loucura, não é? Bem, mas é a minha realidade. Vá em frente, ria. Você acha que me importo? Nunca! O que sei é que aprendi algo incrível: Nada é impossível quando se acredita. Veja bem, nada.

Está bem, vou começa do jeito mais clichê possível.

Era uma vez...

Tá, é mentira, não vou começar assim. Bem, certo dia eu estava vagando por minha linda cidade, indo em direção a biblioteca pública. Não é uma cidade grande, é no interior do Brasil, na região Centro-Oeste, Goiás. Era um dia de sexta e minha mãe sempre me deixa vir aqui depois da aula. Toda sexta eu pegava um livro novo. Eu amava ler, mas minha mãe não tinha muita condição e eu não trabalhava. Eu só tinha quinze anos! De qualquer maneira, eu não podia comprar livros o tempo todo porque livro no Brasil é muito caro! Então, toda sexta eu ia até a biblioteca e pegava um livro novo. A biblioteca daqui era até moderna, tinham muitos livros legais e atuais. Principalmente os de aventura, que eu amava. Era mais uma sexta, eu estava passeando entre as prateleiras em busca de livros para ler, até que algo cintilante chamou minha atenção no fundo da prateleira à minha frente. Me abaixei, afastei os livros da frente e puxei o grosso volume. A capa era marrom, como couro, com uma escrita em letras brilhantes e prateadas. As letras tinham formatos estranhos, mas de alguma forma eu pude entender o que estava escrito.

"A História do Menino que Sobreviveu."

Virei o livro, mas não havia nada na parte de trás e nem na lombada. Folheei o livro e voou poeira dele, me fazendo tossir. As páginas eram amareladas e a língua em que estava escrito também era diferente, como na capa. As letras pareciam ter sido escritas a mão. Voltei a primeira página e procurei: Nada do carimbo da biblioteca. Procurei na contracapa. Também não tinha nenhuma ficha de leitura e as últimas páginas estavam completamente em branco.

"Mas que droga de livro é esse? Será que alguém o esqueceu aqui? Não, não tão escondido assim."

Cansada de segurar o livro, porque ele era absurdamente grande, fui até a mesa mais próxima e o coloquei em cima. Sentei. Abri na primeira folha e, sem o menor esforço (o que me assustou muito) consegui ler as poucas frases na folha.

"Se você encontrou esse livro, não o ignore.

Você deve ter sido destinada a ele.

Não corra, não se esconda, apenas leia.

Talvez ele salve sua vida.

Nada é impossível quando se acredita."











Oiiiii meus Donuts!!! Esse é só o prólogo! Se você gostou, clica na estrelinha aí e vota, não vai cair seu dedo e você faz uma escritora feliz! Comentem, façam críticas e fiquem a vontade! Ficarei feliz em responder seu comentário. Semana que vem tem mais um capítulo, mas antes, quero dedicar esse humilde prólogo para as minhas divas, que leram antes de ser postado: Rairacornio, trizts e MaduLoescher. Vocês fazem meu mundo mais feliz! Beijos meus Donuts, até semana que vem!


Romierys Targaryen.


Amor SonserinoOnde histórias criam vida. Descubra agora