Salvador de almas

salvador

Imediatamente sai do mar vesti minha blusa e fui pra casa, ainda me perguntando se era possível um humano ser tão rápido, entrei em casa não tinha ninguém, provavelmente meu avô ainda estava na loja e minha mãe procurando emprego, ela trabalhava no Rio de Janeiro como chefe de cozinha. Fui até a geladeira procurar alguma coisa pra comer, peguei um ovo liguei o fogão e fiz uma omelete sentei-me a mesa e comi rápido, depois fui ao banheiro tomei um banho vesti a primeira roupa que encontrei e decidir ir a loja do meu avô ja faz muito tempo que eu não vou la, liguei o carro, a loja era a uns dez minutos da casa, tinha pouca gente na praia, e o sol ainda estava muito quente. Fiquei pensando se ainda veria o surfista, eu sentia um aperto no meu coração, eu queria profundamente encontrar com ele de novo, eu não sabia explicar mais de algum jeito eu sabia que eu iria reencontrar aquele estranho que tinha me abalado emocionalmente, balancei a cabeça tentando banir os pensamentos idiotas. Fiquei procurando por ele mais não achei. Quando cheguei a loja, tinha duas funcionárias na porta, quando entrei logo encontrei meu avô que estava em um balcão, quando ele me viu abriu um sorriso partenal que me fez pensar quase imediatamente no meu pai. A loja estava exatamente como eu me lembrava. Tinha roupas e saídas de praia penduradas em cabides. A loja era grande e retangular, com janelas de vidro por onde entrava a luz intensa do sol.