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Cerca de 6 meses depois

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Cerca de 6 meses depois.

As coisas andavam bem ultimamente, bom, pelo menos boa parte. Helaena e Aegon estão oficialmente casados, e a barriga da princesa se encontrava bem maior agora. O rei está doente e preocupando cada vez mais sua família. Meu tio e eu nos resolvemos, bom, não totalmente.

"— Você não tinha o direito de me tratar daquele jeito, tio." resmunguei, empurrando seu peito "—Você me bateu e me xingou de uma forma que nunca havia feito antes."
"— Você desonrou nossa família, Alyssan."
"— Você desonrou nossa família primeiro quando resolveu transar com a filha do Rei."

Criston ficou em silêncio enquanto me encarava.
"— Você e Aemond ainda se encontram?" perguntou.
"— Não. Aquilo aconteceu apenas uma vez e estávamos bêbados. Nunca irá se repetir."
"— Você jura por nossa família, Alyssan?"

Engoli em seco, colocando a mão na minha espada.
"— Eu juro."

Bom, eu menti.

"— Você precisa usar menos coisa como armadura, fica muito difícil de tirar." Aemond dizia enquanto tirava aquela vestimenta de metal do meu corpo, deixando em algum canto do chão.

Revirei os olhos e terminei de tirar sua túnica.
"— Você sempre reclama e nunca arranja um jeito de melhorar."

Não deixei que ele falasse nada e voltei a beijar seus lábios. Aemond me deitou na cama sem terminar o beijo, subindo sua mão por meu peito e apertando a região. Suspirei contra a sua boca e arranhei seu braço com minhas unhas, ouvindo ele arfar.
"— Precisa parar de me marcar, minha mãe tem feito muitas perguntas ultimamente." resmungou, arrastando sua boca por meu rosto "— Ela ficaria furiosa se descobrisse o real motivo dos arranhões."

Soltei uma gargalhada e segurei seu rosto, voltando a beija-lo. Aemond terminou de tirar suas roupas, assim como tirei as minhas. Ele arrastou seu membro por mim entrada durante alguns segundos, se divertindo ao me ver implorar por ele. Suas duas mãos agarraram minha cintura e logo ele estava dentro de mim. Segurei seus braços e finquei minhas unhas na sua carne, gemendo baixo quando seus movimentos ficaram mais brutos e rápidos. Aemond levantou minhas pernas e as entrelaçou ao redor da sua cintura.

Puxei seu corpo para mim e abracei suas costas, entrelaçando meus dedos em seus fios loiros e os puxando vez ou outra.
"— Você é tão linda." murmurou contra a pele do meu pescoço, deixando uma mordida na região "— E minha. Você é minha."

Aquela frase já havia se tornado rotina.

Revirei os olhos de prazer quando atingi o meu limite. Aemond continuou com seus movimentos até que ele gozasse. Nossas testas estavam coladas e ele fazia carinho no meu rosto. Sorri fraco e selei seus lábios rapidamente, passando a mão por seu cabelo e afastando os fios soltos do seu rosto.

"— Você tem um sinal no queixo." sussurrou enquanto passava o dedão pelo meu queixo "—Nunca tinha reparado."
"— Até porquê não é algo importante. É apenas um sinal."

Aemond levantou um pouco o rosto e levou sua mão até o meu peito.
"— Também tem um aqui no meio. Esse eu reparei faz tempo."

Sorriu malicioso, me fazendo bater no seu braço.
"— Pervertido."
"— Sou observador."
"— Seria mais se tivesse outro olho." brinquei, fazendo com que ele beliscasse meu braço "— Aemond!"
"— Eu não achei graça!"

Ele saiu de cima de mim e sentou no colchão, cruzando os braços. Senti uma culpa por alguns segundos e me ajeitei, abraçando suas costas.

"— Desculpa, não deveria ter brincado com isso."beijei a região do seu ombro "— Perdão."

Aemond balançou a cabeça em negação e segurou minha mão.
— Fica tranquila. - sorriu fraco - Melhor a gente sair daqui, minha mãe disse que queria conversar algo sério comigo.

Ele levantou da cama e começou a se vestir, levantei e fiz o mesmo.
— Sabe sobre o que se trata? - perguntei.

— Não. Só vou descobrir quando encontrá-la.

Terminamos de nos vestir e saímos do quarto com cuidado, indo até os aposentos da rainha. Aemond bateu na porta e logo sua mãe veio atender, abrindo um sorriso.

— Entrem.

A Rainha deu espaço para que entrássemos em seu quarto e assim fizemos. Alicent abriu as cortinas de seu quarto e Aemond sentou em uma das poltronas da Rainha. Fiquei no canto ao lado da porta.

— Sobre o que quer conversar? - Aemond perguntou.

Alicent suspirou e começou a mexer nas unhas. Eu já havia reparado que ela tinha essa mania.

— Bom...você sabe que seus irmãos estão casados, certo? - ele assentiu - Eu e seu pai conversamos e...está chegando sua hora, Aemond.

Aemond enrugou a testa e me encarou. Engoli em seco e meu coração estava acelerado em meu peito.

— O que quer dizer com isso, mãe?

Alicent parou na frente do filho e segurou seu rosto.

— Precisa escolher uma donzela para se casar, meu filho.

Aemond levantou da poltrona enquanto negava com a cabeça.
— Não podem me obrigar a isso. - exclamou.
— Você não tem escolha, Aemond. - a rainha esbravejou - Amanhã o Borros Baratheon virá até a fortaleza com suas quatro filhas. Você irá escolher uma delas.

Aemond balançava a cabeça diversas vezes em negação, e vez ou outra me encarava. Eu não sabia o que pensar, sabia que em algum momento essa hora chegaria. Eu não podia me casar por conta da minha família, e Aemond nunca se casaria comigo, sua família nunca apoiaria nossa união.

— Eu tenho o direito de escolher a mulher que eu quero. - Aemond tentou argumentar.

— Não dificulte as coisas, Aemond. Eu não tive escolhe e olhe onde estou. - abriu os braços - É assim que as coisas funcionam aqui, goste ou não.

Aemond passou pela sua mãe e saiu de seu quarto batendo a porta, me deixando sozinha com a Rainha. Pigarrei e me reverenciei diante dela, fazendo menção para sair.

— Tente mudar a cabeça dele, Alyssan. - ela disse - Ele escuta você, faça ele aceitar a ideia.

Olhei para Alicent Hightower e assenti, saindo de seus aposentos.

The Dragon's BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora