27

1.6K 205 19
                                    

ALYSSAN

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ALYSSAN

Puxei mais o capuz contra minha cabeça e passei por cima de um corpo morto na Rua de Seda. Olhei para trás cautelosamente, apenas para ver Harwin me seguindo com cuidado.

Aemond havia sumido. Bom, ele não apareceu para dormir e eu procurei por ele no castelo inteiro. Para o meu próprio desgosto, tomei a decisão de procurar por ele na cidade, algo que estou fazendo com o coração na boca pois sou um alvo um tanto fácil por aqui. Por isso chamei Harwin para me acompanhar, pedi que ele me vigiasse em uma certa distância e ele, claro, concordou.

Entrei em uma, duas, três tavernas e não o encontrei, agradecendo aos Deuses por não vê-lo cometendo o mesmo erro que seu irmão. Entrei em bares, perguntei para comerciantes e nada. Ninguém havia visto Aemond.

Suspirei e parei na porta do bordel que eu havia buscado Aemond uma vez. Abri a porta de madeira e recebi olhares. Meu capuz foi puxado para trás quando alguém esbarrou em mim, o que fez com que mais olhares me cercassem. Respirei fundo e me enfiei no meio dos corpos nus e suados, tentando ignorar os gemidos que eles soltavam. Vi um cabelo ruivo solto e me lembrei da mulher que me ajudou a encontrar Aemond naquela noite, me aproximei da mesma que sorriu, provavelmente me reconhecendo.

— Está de volta pelo mesmo motivo, suponho. - disse, dando um gole em seu vinho.

— Ele está aqui?

Ela me encarou e assentiu. Senti meu rosto inteiro ferver. Ódio, ciúmes.

— Segundo andar, estava sozinho isso te garanto. - segurou minha mão, me puxando pelas escadas - Muitos tentaram se aproximar mas ele não deixou.

Menos mal, pensei.

Ela me levou até um corredor e apontou para a única porta que havia ali. Agradeci a ela com um sorriso e adentrei o quarto, vendo Aemond deitado na cama com a camisa aberta e uma prostituta tentando beijar sua boca. Senti meus lábios tremerem, mas não era de choro. Era de raiva.

Me aproximei da mulher e enrosquei meus dedos em seus cabelos, os puxando com força, fazendo ela gritar de dor. Coloquei a mesma em pé na minha frente e estapeei seu rosto.

— Sua maluca! - ela gritou.

A ruiva que estava comigo entrou e empurrou a mulher contra a parede.

— Ele estava sozinho! - ela disse.

— Ele me queria, ele me disse. - a meretriz dizia enquanto me encarava - Ele me deseja!

— Claro que deseja. - encarei o loiro deitado na cama - Ele nem consegue abrir o olho. Você queria se aproveitar dele.

Ela sorriu, um sorriso nojento.

The Dragon's BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora