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Já se passaram semanas desde o meu casamento com Aemond e as coisas não estavam muito boas

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Já se passaram semanas desde o meu casamento com Aemond e as coisas não estavam muito boas. Alicent descobriu sobre o casamento antes de voltarmos para Porto Real, alguém havia contado pra ela. Meu tio não estava mais na Fortaleza, foi mandado para Driftmark, agora Harwin era o comandante da guarda, assim como Viserys anunciou.

Estava tudo muito estranho. Eu recebia olhares por onde passava, meu nome é sussurrado por todo o castelo e as vezes com barbaridades inclusas. Eu tentava ao máximo não ligar, mas estava sendo difícil.

— Você ficou quieta. Está tudo bem?

Aemond me tirou dos meus pensamentos. Ele estava fazendo carinho na minha cabeça enquanto eu estava deitada em seu peito.
— Não é nada. - dei um leve beijo no seu peito desnudo.

Aemond segurou meu queixo e me fez encara-lo. Seus lábios selaram os meus em um selinho demorado.
— Você é tão linda. - sussurrou, beijando a ponta do meu nariz - Quero que nossos filhos venham parecidos com você.

Acabei rindo com a sua fala e me ajeitei na cama, apoiando minha cabeça em meu braço.
— Você sabe que vão puxar a você.

Ele deu de ombros.
— Mas eles podem ter alguma coisa de você. Como o seu nariz pequeno, sua boca carnuda. - sorri - Seu cabelo ondulado.

— Vão puxar muito mais de você. - ele sorriu - Aemond...acha que sua mãe vai aceitar caso eu fique grávida?

Ele suspirou, apoiando os braços atrás da cabeça.
— Ela precisa aceitar, vai ser meu herdeiro, neto dela.

Assenti, voltando a me deitar.
— Eu quero treinar.

Aemond franziu a testa.
— Treinar um bebê? Nós acabamos de fazer isso.

Revirei os olhos soltando uma risada.

— Não, idiota. Treinar com espadas. - suspirei - Sinto falta de lutar.

Fiquei em silêncio enquanto brincava com minhas unhas.

— Levanta e se veste. - Aemond deu tapinhas no meu braço e saiu da cama - Anda!

— Pra que? - levantei e comecei a me vestir.

— Você disse que queria treinar, então vamos treinar. - abri um sorriso enorme e pulei em seus braços, beijando seu rosto diversas vezes, fazendo ele rir.

— Obrigada, obrigada, obrigada.

Terminei de me vestir e ele entrelaçou nossos dedos. Saímos do nosso quarto e fomos para o lado de fora do castelo, o pátio. Eu pulava de alegria, fazia um tempo que eu não lutava. Aemond pegou duas espadas e me entregou uma, dando o seu primeiro ataque. Dei um golpe com minha espada na sua costela, fazendo ele se curvar para o lado e atingir minha perna. Aemond passou sua espada por meu ombro e girou meu corpo, me prendendo a ele.

— Fraquinha. - sussurrou no meu ouvido.

Dei uma cotovelada na sua barriga fazendo ele se afastar e grunhir de dor. Girei minha espada no seu pulso e fiz com que a dele caísse no chão. Apontei minha arma na sua direção e sorri, vendo ele molhar os lábios.
— Fraquinho.

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