Natasha Alianovna Romanoff_ Quando eu disse que gostava de comida italiana estava sugerindo uma pizza e pronto, nada como isso.
_ Você não gostou? – Perguntou insegura.
_ Não, não é isso aqui é incrível. É só que.. - Suspirei. - quer saber esquece.
A morena segurou minha mão por cima da mesa fazendo um carinho com o polegar.
_Você pode falar qualquer coisa, está tudo bem não irei julga-la ou coisa do gênero.
Assenti enquanto levava o vinho à boca. Gemi em satisfação, era realmente um lugar incrível, a comida a bebida tudo perfeito, perfeito demais para alguém como eu. Perfeito de mais para que eu merecesse.
_ É que na verdade não me lembro a ultima vez que alguém me levou para jantar, não me lembro a ultima vez que transei com alguém sem me sentir como um objeto. Não me lembro de como é ter um orgasmo e não fingi-lo enfrente uma câmera. - Disse.
_ Ouça, eu sei que parece que só lhe trouxe aqui para jantar porque quero te levar para cama, mas essa não é minha intensão inicial. – fez uma pausa e sorriu maliciosa. – Bom admito que queira ter você por completo. – rimos. – mas não se trata disso, não apenas disso. Eu quero te conhecer Natasha, eu quero saber seus passatempos favoritos, quero te levar no show da sua banda predileta, ver um filme no cinema ao ar livre e se você for corajosa o suficiente ter você no banco do carona enquanto eu disputo uma corrida. – Completou a de olhos verdes com brilho neles.
Ouvir tudo isso não estava na minha lista de coisas para fazer hoje, na verdade não sei o que pensar. Por que tudo isso? Pela fama que tenho? Por um fetiche talvez? Ela parece bonita demais, inteligente demais, gentil demais, perfeita demais. E eu? Bom eu sou o que todos dizem. A vadia talvez. A puta que vende o corpo, a destruidora de lares.
_Por que tudo isso? – Saiu mais ríspido do que gostaria.
Wanda abaixou a cabeça desviando os olhos de mim. Meu coração sentia-se esmagado em ver seu olhar triste. Olhar esse que foi causado por minhas palavras, mas não me surpreende. Tudo que chega perto de mim se torna toxico. É um habito, habito esse que gostaria de não ter, mas o que posso dizer? Ninguém nunca foi bom o suficiente para aguentar eu e todo o meu caos.
_ Porque em algumas horas sua presença me fez sentir mais sensações do que já experimentei a vida toda. Nenhuma mulher nunca tinha obtido tanto poder sobre mim quanto você o faz, em apenas um café e um jantar eu senti mais coisas que em meses de relacionamentos fracassados.
Oh porra!
Fiquei em silêncio. Não sei como responder a isso, simplesmente não dá.
_ Olha eu sei que talvez você esteja pensando que deve ser só um fetiche para mim, ou uma transa qualquer, mas isso ainda nem aconteceu e eu sei que não será. Você meche comigo de uma forma que durante a tarde eu tive a porra de um sonho erótico com você. – Fez uma pausa. – Você fez com que eu escrevesse a melhor poesia que já fiz em toda minha vida. E mesmo após o sonho não assisti nenhum vídeo seu, tudo do seu corpo que eu sei é o que eu vejo e as lembranças daquele maldito sonho, que mais parecia realidade.
_Me desculpe okay? Eu não fazia ideia que se sentia dessa maneira. – suspirei. – Eu pensei sim que fosse só um fetiche ou qualquer coisa do gênero, agora vejo que não e tenho ainda mais vontade realizar seu sonho. – Ri. – Tudo bem não precisa corar, eu realmente queria algo a mais antes de você me contar, agora só quero com mais vontade.
_ Você não precisa fazer isso. Não precisa ir para cama comigo, eu quero que você se sinta totalmente confortável e quero que tenha um orgasmo e não finja um.
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Counter Words
FanficUma poeta e uma atriz pornô. Um dia de outono e um café quente. Uma ligação frustrante, um gole no café. E então aconteceu, a poeta viu a atriz, a atriz notou a poeta. A jovem escritora melancólica no auge da decadência encontra ali sua inspiração...