𝟏𝟎 : ❛arte da guerra, amor e disfarces❜

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( CAPÍTULO DEZ )

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( CAPÍTULO DEZ )

DECISÕES DE UMA DONZELA GUERREIRA

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DECISÕES DE UMA DONZELA GUERREIRA

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Ofegou, abrindo seus olhos, em puro nervosismo para depara-se com seu próprio quarto: a claridade que adentrava por meio das frestas de cortinas, cobertas limpas, cheiro de ervas vaporizadas, deitada sobre a cama macia. Ergueu o tronco, piscando com cautela, confusa e perdida ao fitar o arredor, deparando-se com ninguém menos que Rainha Aemma, o que assustou-a, incrédula com a presença da mulher que estava em carne e osso, confundindo a loira por completo.

Por que ela estava à sua frente? Por que tudo parecia estranhamente adequado e tranquilo? Pelo que recordava-se, não estava no castelo, havia — literalmente — morrido e sido lançado à própria sorte.

— Nossa guerreira finalmente despertou — Aemma brincou, certificando-se que Deianyra estaria bem, inúmeros serviçais começaram a adentrar. Vestidos eram separados para que pudesse apontar-se mas, a mente da Velaryon pouco poderia racionalizar.

— Eu não entendo, eu..— desnorteada, a protagonista piscou, pensando não estar na realidade mas, tudo ao seu redor parecia real, sendo acudida pela mais velha.

— Bateu a cabeça quando voava com Vishkarra — explicou a rainha, o bastante para que Deianyra prestasse atenção. — Perdeu até mesmo o torneio e o nascimento de Baelon.

— Baelon? Ele...— mal podia abrir os lábios, com um sorriso. Rainha Aemma estava à sua frente, contando sobre seu filho, tudo parecia adequado, estável. — Eu...eu tive um sonho muito esquisito.

— Aposto que Viserys gostaria de ouvir mas antes disso, vamos descer, Rhaenyra está ansiosa para vê-la, devemos nos apressar, sua mãe anseia vê-la nessa tarde junto à seu pai, garanti que estaria segura e graças aos deuses, finalmente acordou — retrucou a mulher, permitindo que as serviçais finalmente se aproximasse da mais nova. — Presumo que queira conhecer Baelor.

Deianyra sorriu, confirmando. De alguma forma, houve um alívio genuíno. Então...tudo não passou de um mero pesadelo? Com pressa, arrumou-se, não queria deixar sua Rainha aguardando, tanto quanto sua vontade incontrolável de ver Baelon, todo horror deveria ter sido uma visão pavorosa, havia ansiedade, queria encontrar Rhaenyra imediatamente, abraçar, beijar seus lábios e aproveitar sua juventude despreocupada enquanto ainda era capaz.

VALENTE ⸻ HOUSE OF THE DRAGON ¹ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora