Cap 11

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Eita que voltei rapidim :D

Boa leitura! Beijoooos

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POV Juliette


Em segredo torci para que nada acontecesse. Em silêncio supliquei para que Pocah não me tocasse. Eu até entendo que ela estivesse com saudade de mim... Mas eu não a desejava, não queria estar naquela situação, não queria que ela estivesse ali, não queria fazer parte de nada disso que estava prestes a acontecer e o pior: não tinha a como explicar pra ela o porquê de tudo isso, não assim.

Quando Arthur e Gilberto saíram para comprar coisas pro café da manhã, ficamos apenas Sarah, minha namorada e eu na sala. O clima ficou extremamente pesado. Eu não sabia como proceder, o que dizer e o porquê essas coisas sempre aconteciam com a minha pessoa.

– Amor, vamos comigo guardar algumas roupas? – Eu conhecia Pocah o suficiente para saber que ela jamais me pediria para fazer coisas simples assim com ela, principalmente por ela ter total liberdade aqui em casa, até mais do que gostaria, mas naquele momento o objetivo dela era muito claro: mostrar para Sarah que eu pertencia a ela.

– Vamos lá! – Não tive coragem de olhar para minha professora, eu apenas peguei uma de suas malas e segui até o quarto.

Ao ajudar Pocah com as malas, ela fechou as cortinas. PUTA MERDA! Só podia ser brincadeira. Respirei fundo preocupada com o que viria. Pocah tentava demonstrar tranquilidade, mas eu podia ver que ela estava mordida de ciúmes.

Sentei em minha cama enquanto ela procurava alguma coisa em uma das malas. Ela tirava algumas roupas dela e transferia pra uma das minhas gavetas sem pedir minha autorização. Enquanto isso, ouvi o som da televisão gradualmente aumentando na sala.

Sarah, seja lá o que aconteça aqui é melhor você sair agora.

– Eu trouxe um presente pra você. – Minha namorada me entregou uma caixinha embrulhada.

– Tive que dirigir quase duas horas naquele trânsito terrível de São Paulo pra encontrar essa belezinha pra você. Me ama agora ou ainda não? – Falou em tom de brincadeira, mas seus olhos não estavam brincando.

O Sabina Syrah, é um vinho feito com uvas da Serra da Canastra, em Minas Gerais, a 1.100 metros de altitude, um dos melhores vinhos brasileiros. Nunca tive coragem de saber nem o preço, muito menos pensar em comprar e nem nunca encontrei por aqui. Sempre quis experimentar o doce cítrico que dizem que ele tem, fora o valor sentimental pra uma amante de vinhos como eu. Meus olhos brilharam com o presente, Pocah realmente sabia como me agradar. Engoli todo meu entusiasmo e abri o pacote, até a garrafa era linda.

– Uau! Não acredito! Valeu bebê! – Fechei a caixa e coloquei ao meu lado.

– Bom, agora que você já ganhou seu presente... – Pocah se aproximou enquanto desabotoava sua blusa – ...Tá na hora de me dar o meu.

Eu sabia o que estava pra acontecer. Eu tinha certeza que Sarah nos assistia do outro lado da cortina. Eu não conhecia nem ao menos uma maneira de evitar com que Pocah avançasse sobre mim.

– Sarah, vá embora, por favor. – Eu supliquei mentalmente.

A morena subiu em mim derrubando meu corpo sobre o colchão. Ela beijava meus lábios e eu apenas a acompanhava. Antes que eu tivesse reflexos para fazer alguma coisa ela já estava completamente nua em cima de mim, os seios dançando em meu rosto implorando pela minha boca. Involuntariamente, minha língua trabalhava entre eles, dando atenção aos dois. Por alguns momentos eu até esqueci do problema que eu estava me metendo, mas veja a minha situação?! Qual seria a desculpa para evita-la depois do tempo que ela esteve fora e de tudo que ela fez por mim. Se eu a recusasse ela ia acabar desconfiando de alguma coisa. Que situação! Mesmo não focando direito no que eu estava fazendo, meu corpo reagia e comecei a sentir a lubrificação no meio de minhas pernas.

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