Cap 23

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Feliz Ano Novo minhas luas ! E Feliz SARIETTE DAY <3

Voltei! Esse capitulo ta bem fofinho, ninguem vai brigar comigo por enquanto, que continue amem hehe 

Espero que gostem! Volto em breve loguinho :D

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POV Juliette


A sensação de estar com ela me causa tantas coisas. Tocar sua pele, sentir suas caricias, saborear seu beijo, ouvir sua respiração, todas essas coisas me tornam prisioneiras de Sarah Andrade.

Não precisávamos de um lugar específico, nem de nada em especial. Apenas uma da outra. Continuávamos ali tendo nosso momento no banheiro próximo ao salão de festas do escritório, escondidas como duas adolescentes apaixonadas. Ainda podia ouvir a música que vinha da pista de dança, mas me parecia muito distante. Toda a minha concentração estava em evitar berrar mais do que eu podia para não sermos pegas no flagra.

Ela me olhava tão intensamente enquanto me dava prazer, eu lutava com todas as minhas forças para manter os olhos abertos, seus olhos verdes me hipnotizavam. Sarah tinha total controle sobre mim e eu amava tudo.

Alguns minutos depois eu estava totalmente entregue, flutuando, apenas curtindo o meu momento. Sarah se levantou, me beijou e me abraçou enquanto meu corpo se recuperava de um orgasmo incrível que ela tinha me proporcionado mais uma vez.

– Parou de infantilidade, Juliette? – Perguntou ainda segurando meu fatigado corpo sobre a pia.

– Uhum! – Sussurrei entre suspiros deliciosamente exaustos.

– Linguagem verbal, por favor. – De forma impacientemente dominante, insistiu.

– Sim, senhora doutora Andrade. Parei. – Me rendi ao brilho daqueles olhos bem verdinhos.

– Então vamos ficar juntas? – Segurou meu rosto entre as mãos com carinho.

– Vamos! – Sorri em resposta daquele sorriso perfeito.

Nos beijamos novamente, mas dessa vez houve calma, houve delicadeza e sem pressa. Após alguns minutos, resolvemos voltar ao salão, continuar na festa. Sarah caminhou na frente para não causar suspeitas do nosso crime passional.

Enquanto meus olhos se ajustavam ao novo ambiente, meus ouvidos captaram uma música que eu gostava muito em uma versão mais animada da que eu conhecia. Meus quadris involuntariamente balançavam acompanhando a melodia. Minhas pernas seguiram até um ponto familiar, o bar. Bill e Grazi estavam próximos ao balcão.

– Olha ela aí! – Meu amigo anunciou feliz.

– Oi! – Respondi.

– E aí, Dra. Andrade acabou com você? – Grazi questionou em tom preocupado.

Bom, ela não pode estar falando no sentindo literal, né? Como que ela saberia sobre meu relacionamento com nossa chefe?

– Você não faz ideia. – Brinquei em desespero disfarçado em sorriso.

– Foi por que você quase perdeu o voo? – Bill perguntou.

– Sim! Mas já está tudo resolvido! Tudo certinho. – Peguei uma taça de champanhe que o garçom me serviu e bebi um gole.

– Que bom então Ju! Ei Grazi, como é trabalhar com o pessoal?

Instantaneamente, nós três pousamos olhares arbitrários em nossos chefes. Eles formavam uma pequena e roda em uma mesa do outro lado da pista de dança.

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