— Ele disse isso?! — S/n estava sentada na beirada da cama, balançando os pés por causa da altura do colchão. Ainda assim, parou imediatamente ao ouvir Obito falar sobre a proposta de Madara.
O Uchiha mais novo estava de pé, encostado na parede com uma expressão de poucos amigos, e Deidara se encontrava deitado, mas levantou e se sentou, também.
— Disse. Com todas as palavras. — O moreno confirmou, suspirando — E a pior parte é que eu estou cogitando isso.
— E por quê? — Deidara questionou, visivelmente curioso. Não podia negar que a ideia estava florescendo em sua mente. Ele queria aquilo.
S/n também queria.
— Porque eu sou um maldito com ego enorme. — Obito levou uma mão ao rosto, percorrendo as cicatrizes com a ponta dos dedos — Eu me senti desrespeitado por ele e queria mostrar que consigo impor respeito sobre vocês.
— Então você só quer isso para provar algo a ele? — S/n falou, arqueando uma sobrancelha.
— Idiota, né? — Ele riu sem humor, parecendo sentir dor com a própria fala — Princesa, eu odeio querer isso. Odeio o fato de que me importo tanto com as coisas que ele fala, e percebi que muito do que eu faço é buscando aprovação daquele maldito. Eu quero que ele pense em mim como um igual, não como alguém inferior, e olha até o ponto em que eu chego para provar isso... Eu sou um merda! Desculpem, nunca devia ter metido vocês nessa porcaria. Esqueçam que eu falei sobre, beleza?
— Então você não quer? — Deidara perguntou.
— Eu quero calar a boca do Madara, só isso. — Revirou os olhos — Mas não sei se estou disposto a aceitar essa ideia, para isso. — Os outros dois ficaram em silêncio, e ele bufou e passou a mão pelos cabelos — Mas vocês querem, não é?
Mais silêncio. Eles queriam, mas não desejavam falar aquilo. Não queriam que Obito tivesse uma reação ruim, e compreendiam que era difícil de não ter, considerando o que era aquilo.
— Eu acho que, se eu estivesse no seu lugar, não gostaria que isso acontecesse. — S/n murmurou, mordendo o lábio inferior.
— Mas você não está no meu lugar, e quer, não é? — O moreno olhou para ela e também para Deidara — Podem me falar.
— É como nós falamos no carro. Ele é bonito e tal, e eu pensei nisso... — Deidara começou — Mas não é porque pensamos, que isso vai acontecer.
— Você me falou isso quando pensou que a oportunidade não surgiria, mas agora ela está batendo na sua porta e você realmente quer. Os dois querem, ou estou errado?
— Olha, eu entendo o fato de você estar chateado conosco por cogitarmos isso, mas foi você que trouxe a ideia para nós, Obito. Não fale nesse tom, como se nós fôssemos pessoas horríveis. — S/n falou, abraçando o próprio corpo — Já falamos que não vai acontecer se todos não quisermos, então é isso. Está em suas mãos.
Mas ele não queria que tudo estivesse nas mãos dele. Obito não sabia ao certo o que fazer, ou o que pensar.
Ao mesmo tempo que não queria, tinha um pensamento de "e se"... E se sentia injusto por tirar isso dos outros dois, mesmo que a situação fizesse sentido.
Não era como se eles tivessem uma relação convencional, mas isso não significava que era um relacionamento aberto, e nenhum deles queria transformar nisso.
Pensou que talvez fosse melhor dizer não ao Madara. Imaginou que assim, o outro se sentiria negado, e sorriu ao imaginar isso.
Não demorou, porém, para o sorriso se desfazer. Madara não se sentiria negado, não. Ele apenas pensaria que Obito estava morrendo de medo de perder os outros dois, e não tinha permitido.
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Prisioneira? +18
أدب الهواةS/n fez algo que irritou seu irmão, o líder da Gangue Akatsuki, conhecido como Pain. Por conta das ações da garota, um plano importante fora arruinado, e por isso, ela fora mandada para uma casa no meio da floresta, onde estaria como prisioneira, de...