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Enquanto ela se banhava, os dois homens ficaram conversando, enquanto limpavam a bagunça.

— Aquilo foi divertido. — Deidara sorriu.

— É. Você gostou mesmo, né? Até foi pegar água para ela. — Obito bufou.

— Qual é, Obito?! É isso que tem que ser feito. Que eu saiba, as ordens do líder eram que não a deixássemos exposta a riscos reais. Não que ficar um pouco desidratada fosse matá-la, mas também não é para deixar a menina com sede, né?! — Se irritou.

— Tá, tá, tanto faz. — O mais alto bufou — Eu ia pegar água para ela, de qualquer jeito.

— Ah tá, mete o chicote na pele dela e depois fica com ciúmes. É mole. — Revirou os olhos.

— E não era você que estava puto com ela porque a S/n estragou o plano onde a sua bomba ia brilhar?

— Sim, é claro que sim, eu tô furioso com isso, mas a menina é quase um anjo. — Suspirou.

— O que você quer dizer?

— Tipo... Lembra aquela briga que eu tive com o Hidan e o Kakuzu? Os dois são difíceis de matar. Se ela não tivesse se intrometido, eu provavelmente estaria morto, agora.

Obito se lembrou facilmente daquilo. Ela literalmente entrou na frente de Deidara quando a foice bizarra de Hidan ia acertá-lo.

Por pouco não foi perfurada.

Eles pararam, porque o platinado queria levá-la para a cama, e Kakuzu tinha um carinho paternal por ela.

Desde que entrara na organização, quando a menina ainda era criança, começara a ser chamado como convidado de honra para as suas festas do chá. Depois de um tempo, até permitia que S/n trançasse seus cabelos.

Eles não planejavam machucá-la. Na verdade, ambos queriam estar no lugar de Obito e Deidara, pois temiam que algo acontecesse a ela.

— Eu lembro daquele dia. — Obito sorriu — Pain quase matou vocês três por terem colocado ela em perigo, mesmo que fosse a mesma que se meteu na frente da foice. Ela podia ter morrido, né?

— Podia. Então você entende, né? Que mesmo que eu queira muito ficar puto com ela para sempre, não consigo odiá-la totalmente.

— Eu estou na mesma.

— Você quer é levar ela para a cama.

— E você que não tirava os olhos das pernas dela...

— Ela é muito bonita. — Disseram em uníssono.

Após aquilo, se entreolharam e suspiraram, saindo da sala e indo preparar o almoço. Nenhum falou com o outro até que ficasse tudo pronto.

Eles tinham que tratá-la mal, e até sentiam prazer naquilo, mas ao mesmo tempo, não podiam negar que a garota mexia com eles.

Ambos foram levar a comida para ela, junto de um copo de suco.

Ao abrir a porta, a viram sentada na cama, lendo um livro. Suas roupas eram grossas e a protegiam totalmente do frio.

A menina ergueu os olhos, focando neles.

— Está com fome? — O loiro perguntou.

— Não. — Ela respondeu.

— Precisa comer. — Obito falou.

— Eu vou. — Suspirou — Mas não estou com fome. Ei...

— Hm?

— Vocês vão fazer aquilo... Todos os dias?

O quarto fora tomado por um momento de silêncio.

— Pensaremos em mais coisas, mas sim, temos ordens para torturá-la todos os dias. — O moreno respondeu.

Prisioneira? +18Onde histórias criam vida. Descubra agora