In Memorian

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- Olá – disse o garoto de cabelo azul assim que saiu do portal de luz branca – meu nome é Teddy Lupin, e eu tenho 20 anos, vim trazer o livro e ajudar vocês com a leitura.

- Espera você falou que seu nome é Teddy Lupin? – Perguntou o homem cheio de cicatrizes – eu sou Remus Lupin, você é algum parente meu por acaso? – Perguntou Remus

- Na verdade eu... – um bilhete começou a pairar sobre o ele, Teddy pegou o pedaço de papel:

"Não conte a eles ainda, deixe descobrirem sozinhos"

HP

Claro que seu padrinho tinha que achar um jeito de falar com Teddy, mesmo em outra época, ele queria contar a eles, Remus e Tonks, que eles eram seus pais, mas era melhor assim, ou acabaria começando a chorar na frente de todo mundo, virou para o lado e viu o mini Harry junto com os minis Rony e Hermione, quase deu risada, eles eram tão fofos, e inocentes, mal sabiam que isso era tudo ideia deles.

- Olha eu não poso te contar quem sou – disse ao pai – mas você vai descobrir em breve – eles ficaram se olhando por um breve momento, mas pareceu uma eternidade, Teddy ficou com medo de seu cabelo mudar de cor e descobrirem que era uma metamorfo como a mãe, mas nada aconteceu, Remus voltou para o seu lugar e ficou olhando os próximos passos de Teddy.

- Quem quer ler? – Perguntou Teddy

- Eu leio – disse Rony, parecia que todos tinham virada para ele – nossa gente eu só me voluntariei para ler um livro, não é como se eu dissesse que eu ia ir atrás de Voldemort sozinho, cruzes.

- Pode ir tio Rony – falou Teddy automaticamente, sem se dar cota de ter o chamado de tio.

- Eu sou seu tio? – Perguntou Rony assustado.

- Não, mas você é tipo família, te conheço a minha vida inteira, daí eu te chamo de tio – explicou teddy.

Rony pegou o livro e abriu na página marcada:

In memoriam

- Será que alguém morreu? – Perguntou Sra. Weasley

- Pode ser outra coisa mãe – disse Percy

Harry sangrava. Segurando a mão direita com a esquerda, e xingando baixinho, ele empurrou a porta do quarto com o ombro. Ouviu um barulho de porcelana quebrando; pisara em uma xícara de chá frio que alguém deixara do lado de fora, à porta do quarto. – Que m....?

- Harry Potter xingando...- disse Jorge

- Que incrível!...-completou Fred

- Meninos, isso não é nada incrível - ralhou senhor Weasley

- Pai o Harry já tem 17 anos, é normal ele xingar – disse Rony.

Ele olhou para os lados; o corredor da rua dos Alfeneiros número 4 estava deserto. A xícara de chá era, possivelmente, a ideia de armadilha inteligente imaginada por Duda.

- Quem é essa garota? – Perguntou Gina curiosa, e irritada por saber que uma pessoa havia machucado o garoto que gostava.

- Não é uma garota, é um garoto, e é meu primo – falou Harry um pouco envergonhado, mas não sabia por que, tinha falado poucas vezes com Gina, mas em nenhuma tinha se sentido tão estranho.

Harry manteve a mão ensanguentada no alto, juntou os cacos da xícara com a outra mão e atirou-os na cesta abarrotada de lixo que entreviu pela porta de seu quarto. Depois caminhou pesadamente até o banheiro para pôr o dedo sob a água da torneira. Era uma idiotice sem sentido e incrivelmente irritante que ainda lhe faltassem quatro dias para poder realizar feitiços... mas tinha de admitir que esse feio corte no dedo o derrotaria. Nunca aprendera a curar ferimentos e, agora que lhe ocorria pensar nisso – particularmente à luz dos seus planos imediatos –, parecia-lhe uma séria lacuna em sua educação bruxa. Anotando mentalmente para perguntar a Hermione como se fazia,

Hogwarts Lendo As relíquias da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora