CAPÍTULO 22

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Violetta passa o resto da manhã triste em seu quarto e volta a dormir sem ao menos se alimentar. Acorda no meio da tarde com o vozerio que vinha da sala. E vai em direção saber o que estava acontecendo, seu coração que andava abatido se enche de alegria com o que vê.

— Não acredito – diz colocando a mão sobre a boca e se apoiando sobre o parapeito do segundo andar olhando para a sala.

— Titi, Titi, olha quem tá aqui titi. Mamãe, Titi. – a pequena pulava sobre o sofá empolgada se jogando em cima de Angie.

— Maria minha filha você vai machucar sua mãe, vem cá –German a pega no colo.

Violetta vai correndo até a escada e é repreendida pelo pai.

— Violetta pelo amor... não me mata do coração, não corra nessa escada.

Ela não se importa e permanece a descer os degraus o mais rápido que pode e antes de finalizar os últimos pula sem desce-los. German põe a mão no coração aflito.Enquanto Angie apenas ri da cena, levanta e abre os braços para a sobrinha/enteada. Violetta sem cerimônia se joga em seus braços fazendo a tia cair sentada no sofá sem a desgrudar. German até ia advertir a filha, mas ao ver a cena e a felicidade das duas, poupou as palavras.

— Angie... é você mesma? – segura em seu rosto.

— Ao vivo e a cores– dá um sorriso divertido.

— Senti tanto a sua falta – e se aconchega no colo dela.

— E eu a sua minha querida.

— E da Mama? – a caçula se manifesta.

— De vocês duas minhas vidinhas – trazendo a menor também para o seu colo.

— Ah... eu também quero – Ludmila exclama. – Não sou oficialmente da família, mas amo muito vocês.

— Claro que é parte família. Vem cá, querida!

Fed faz uma cara de cachorro sem dono olhando a cena, também queria fazer parte daquele momento. Os Castillos sempre o acolheram tão bem que se sentia parte da família também.

— Você também é família Fed – Angie o chama fazendo sinal com as mãos, enquanto Ludmila se empoleirava em cima de Violetta para conseguir colo.

— Posso mesmo? – Fede faz beicinho e pula da poltrona que estava.

— Aqui, tem lugar pra todo mundo – o italiano se aconchega entre as mulheres da família.

German observa tudo com um sorriso frouxo. Sua família enfim estava completa.

— Por que ninguém me avisou, hein?– cruzou os braços e estreitou os olhos para o pai.

— Filha, me ligaram hoje, você estava dormindo e...

— O lanche está pronto! – Violetta levanta o olhar assustada já fazia um tempo que não ouvia aquela voz pessoalmente.

— Vovó? – Violetta corre em sua direção e a abraça. – Que saudade. O médico te liberou para viajar?

— Vocês acham mesmo que ia ficar longe sabendo o que estavam passando? Queria vir antes, mas não deixaram. Doente eu ia ficar se permanecesse em casa sabendo tudo pelo jornal.

— Ai vovó, que bom que está aqui. Que bom que estão todos aqui. Vocês colocaram cor nesse meu dia cinza, não achei que poderia sentir alguma alegria nesse dia – uma lágrima ameaça cair em seu rosto. – Tudo só estaria completo se ele estivesse aqui...

— Ei, minha querida vem cá. Eu sai dessa ele também sairá – Angie dá um beijo em sua cabeça. — Agora vamos levantar esse astral e comer os quitutes que sua avó preparou – Violetta resmunga como criança. – vamos mocinha fiquei sabendo que você não comeu nada.

Sempre foi VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora