"Eu vi estranhos me ajudarem nas horas que eu mais precisei dos meus amigos"
Essa frase nunca foi tão real pra any, uma menina cercada de amigos que viu todos lhe abandonares quando ela mais precisou deles, e foi em um estranho, em uma noite escura...
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Me sentei em um beco puxando meu casaco para tentar amenizar o frio, alisei minha barriga de quatro meses e senti a fome aumentar, me encolhi no cantinho, a noite hoje estava mais escura que o normal, havia poucas estrelas no céu escuro, faz dois mês que estou aqui e já vi diversas coisas, nunca fico em um lugar só é muito perigoso
Após sentir que não aguentaria a fome me levantei, peguei no bolso do meu casaco os dois dólares que ainda restavam, respirei fundo e segui ate a padaria da rua da frente, entrei vendo os olhos sobre mim e fui ate o atendente
— Um pão por favor – ela me olhou dos pés a cabeça
— Não me faça perder meu tempo garota, não vou gastar meu tempo de trabalho te dando apenas um pão – respirei fundo sentindo minhas costas doerem
Ela saiu e respirei fundo saindo, me escorei na parede e alisei minha barriga, puxei o ar e comecei a andar, o vento frio me causava arrepios, me sentei no banco em frente a um lanchonete e alisei minha barriga sentindo meu bebê mexer, sempre agitado a noite
Acho que é um bebê noturno
— Com licença – me assustei saindo dos meus pensamentos e olhando pro homem a minha frente – desculpe não quis te assustar
— Tudo bem, apenas estava perdida nos meus pensamentos – ele assentiu me encarando e olhou pra minha barriga
— Você esta a muito tempo nas ruas? – ele se sentou ao meu lado
— dois mês – respondi vendo ele aparentemente pensar em algo
— Você deve estar com fome – ele falou me olhando – posso te ajudar?
— Me ajudar? – ele assentiu – mas você nem me conhece
— Sim, mas vejo que precisa de ajuda – ele falou – olha, minha casa fica passando aquela rua – ele apontou – é uma casa afastada, com um enorme jardim e um muro de pedras, se decidi aceitar minha ajuda, pode ir ate lá e se não, toma vai precisar – ele me entregou dez dólares
Ele se levantou
— Eu vou pensar – falei vendo ele assenti
— Ah... – ele se virou pra mim – Me chamo josh
— Any – ele sorriu e saiu
Me encolhi no banco e olhei ele seguir, mais a frente ele virou a esquina, meu coração me pediu pra confiar nele e aceitar sua ajuda, mas minha mente dizia pra não confiar em um estranho, por outro lado, as pessoas que mais me machucaram foram as pessoas que eu mais confiava, assim como meus amigos que não pensaram duas vezes antes de virarem as costas pra mim, por outro lado, por que o josh me ajudaria
Senti uma dor na minha barriga e parei pensando no meu bebê, eu não sei o que fez ele querer me ajudar, mas por hora preciso pensa no meu bebê, então me levantei e segui na direção de onde ele disse que era sua casa, andei vendo que estrava em um bairro de luxo, as casas eram umas distantes das outras e parei em frente a casa que ele disse
Havia um muro bem seguro que cobria uma enorme área, no centro tinha um portão grande, me aproximei vendo dois seguranças sérios
— Pois não? – um deles falou me olhando e seu telefone tocou – fala chefe... ok – ele desligou e sorriu pra mim – pode entrar
— Como? – ele abriu o portão
— O chefe ta a sua espera – ele falou agora mais simpático e entrei
Após entrar fiquei de boca aberta, sua casa era enorme, tinha um jardim realmente grande, havia diversos canteiros de flores e no centro havia um pequeno lago em frente a casa principal, pois havia pelo jardim outras casas mais afastada, me aproximei da porta e bati na porta vendo a mesma se abri, o josh me olhou, ele sorriu e se afastou me dando espaço pra entrar, olhei em volta e o josh fechou a porta me olhando
— Exagerada eu sei – ele falou me olhando
— Talvez um pouco – falei vendo o mesmo assenti – por que quis me ajudar?
— Você já fez essa pergunta – mordi meu lábio inferior e ele se aproximou puxando meu lábio
Seu dedo passou por meu lábio e me afastei assustada
— Você esta com medo de mim? – neguei
— Só não gosto que me toquem – ele assentiu
— Vem, vou te mostra seu quarto, você toma um banho, que eu vou levar algo pra você comer – ele falou subindo as escadas e subi atrás dele – hoje você descansa e amanha conversamos, você deve sentir falta de dormi em uma cama de verdade
— Não faz ideia do quanto – falei vendo ele parar em frente a um quarto – obrigada josh
— Descanse, já trago algo pra você comer, precisa manter forte essa coisinha – ele falou olhando pra minha barriga
Acho que ele não tem muito costume com bebês
Entrei no quarto e fechei a porta, sobre a cama tinha um pijama aparentemente confortável, caminhei ate o banheiro e abri a porta vendo uma toalha limpa, entrei retirando minha roupa e deixando sobre a pia, liguei a banheira e deixei encher, fui ate o box e liguei o chuveiro tirando a sujeira do meu corpo, desliguei e sai desligando a banheira, com cuidado entrei e me sentei relaxando
Quando sem perceber senti as lagrimas caírem sobre meu rosto
***
Como prometido, capitulo novo, gora depende de voês a fic continuar... quero comentarios, amo vocês
