Sai da minha sala e segui ate a sala sete, o Lucas estavas saindo e parou me olhando
— Conseguiu alguma coisa? - perguntei olhando pra ele e o mesmo negou
— Estão completamente mudos, os quatro - ele falou me olhando e sorri
— Eu resolvo isso - entrei fechando a porta atrás de mim - Bom dia rapazes
— Beauchamp - um deles me olhou - veio nos fazer companhia
— Acredita que sim, vamos colocar os papéis na mesa, gosto de conversas francas, sei que vocês quatro são apenas capachos e por dinheiro fazem tudo - eles se olharam - não sejam modestos rapazes, me digam, quanto querem pra abri essa boca imunda de vocês?
— Cinco bilhões - o da ponta falou - pra cada um
— Ganacioso, gostei, dou dez bilhões se me entregarem tudo, até o CPF do amndante dessa invasão - eles sorriram
Bando de idiota
— Não foi nada pessoal, O Rick fez acordo com uma máfia grande, e eles queriam uns documentos pra te prejudicar - o da direita falou
— Nossa gangue é pequena e o Rick tava falindo ela toda, precisávamos do dinheiro e eles pagavam bem - o terceiro falou
— Não contávamos que sua casa era tão protegida - sorri - mas onde está o Rick?
— Morto, mas ele foi por motivos pessoais - ele me olharam
— Chefe - o Kaique entrou - Sua mulher está ligando, parece urgente - peguei o celular
— Oi meu anjo
Any: você contratou algum segurança novo?
— Não, por que?
Any: Apareceu agora aqui um tal de Fabiano, ele disse que você tinha mandado ele, a Carol achou suspeito e levou ele pra sala do jardim e pediu pra eu te ligar
— Não se preocupe, mande a Carol deixar ele preso, vou só terminar aqui e já estou indo, e você permaneça longe de onde ele está
Any: Tudo bem - ela desligou
— Quem é Fabiano? - perguntei a eles que me olharam - se eu repetir vão se arrepender
— É o vice da gangue, o Rick mandou ele ir até sua casa na manhã seguinte - assenti
— O que o Rick sabia sobre minha mulher? - perguntei vendo eles negarem
— Nada, nenhum de nós sabe, apenas queríamos os papéis - o da ponta falou desesperado
— Quem facilitou a entrada de vocês? - eles me olharam
— Foi um tal de Gilmar, ele tava sozinho no portão ontem - assenti - agora vai soltar a gente?
— Não, primeiro vou checar tudo, depois eu decido se solto vocês - falei me afagando e saindo da sala
— Acha que tão falando a verdade? - neguei
— Nem tudo, mas vamos checar, tragam o Gilmar e mandem o Bruno investigar ele - ele assentiu e se afastou e peguei meu celular ligando pra Carol
Carol: Senhor beuachamp
— Tragam o tal do Fabiano pro casarão - falei e desliguei
Isso não parece algo simples, foi algo bem pensado, ainda tem mais pra acontecer
[...]
Depois que resolvi algumas coisas sai em direção de casa, mandei deixarem o Fabiano junto com os outro, amanhã resolvo isso, agora meu tempo por hoje será pra minhas meninas, parei o carro em frente de casa e vi a any sair, eu já havia tomado banho no casarão e disse que ela se arrumasse, ela entrou no carro e fez bico por conta do tiro
— Odeio esse cinto – ela falou e lhe ajudei a colocar o cinto – o que você quer me mostrar?
— Você vai saber na hora – ela assentiu sorrindo – você esta linda
— Obrigada, você esta apresentável – sorri e acelerei em direção ao shopping
Assim que chegamos seguimos ate um restaurante, como já tinha feito a reserva nossa mesa logo ficou pronta, almoçamos enquanto ela me contava como tinha sido seu dia, o dia que ela deveria ter ficado descansando, ela achou uma boa ficar ajudando os outros funcionários
Após almoçarmos caminhei com ela indo em direção a uma loja
— Eu queria um sorvete – ela falou assim que passamos por uma barraquinha de sorvete
— Fica aqui que eu vou comprar pra você – falei ajudando ela a sentar – de que você quer?
— Quero de morango com cobertura de chocolate e paçoca – fiz careta e ela sorriu toda fofa
— Ok, já volto – falei beijando sua testa e sai em direção a barraquinha – um sorvete de morango com cobertura de chocolate e paçoca
— Serio? – o senhor perguntou estranhando e sorri de lado
— Desejo da minha mulher – me virei apontando pra any e ele assentiu
Enquanto ele servia fixei meu olhar nela assim que vi umas garotas se aproximarem, paguei o sorvete e peguei indo ate ela que encarava as meninas de uma forma nada amigável, assim que me aproximei entendi quem eram as garotas
— Que surpresa – uma morena falou – Fazia tempo que não nos víamos, você ainda esta gravida
— Pois é, apesar da falta de ajuda, eu não desisti – a any retrucou seria e me aproximei mais dela
— Seu sorvete meu anjo – entreguei e olhei pras garotas - vocês são?
encarei elas que sorriram pra mim...
***
Eu tenho um spoiler, mas não posso contar, vai ser em um capitulo bem proximo, eu to ansiosa
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Pequena Princesa da Máfia - CONCLUÍDA
Romansa"Eu vi estranhos me ajudarem nas horas que eu mais precisei dos meus amigos" Essa frase nunca foi tão real pra any, uma menina cercada de amigos que viu todos lhe abandonares quando ela mais precisou deles, e foi em um estranho, em uma noite escura...