Pequena Princesa da Máfia - CONCLUÍDA

Capitulo | 042

Olhei pro homem a minha frente e sorri de lado segurando sua mão, pela primeira vez estava vendo um josh inseguro e vulnerável, coisa que não era normal vindo dele

— Quando eu estava no restaurante com a Alesia, antes de você chegar, o Juliano, um amigo do meu pai de infância apareceu lá e isso me lembrou coisas que queria esquecer any - alisei sua mão

— Você quer falar sobre essas coisas? - perguntei me sentando no seu colo e ele sorriu de lado - Disse que está relacionado a você não gostar que falem seu nome

— Sim, meu pai conheceu o Juliano quando ambos ainda estavam na escola, eles eram inseparáveis, quando eu nasci, minha mãe e meu pai chamaram ele pra ser meu padrinho, eles confiavam cegamente nele e conforme eu ia crescendo, acabava indo passar o fim de semana na casa dele - ele respirou fundo olhando nos meus olhos

— Ele não te tratava bem? - perguntei vendo ele desviar o olhar e se prender em seus pensamentos

— Pelo contrário, ele me tratava bem até demais, na época eu não entendia, mas conforme fui crescendo percebi que seus toques não eram carinhos - lhe olhei entendendo tudo

— Ele te assediava? - ele assentiu - que filho da puta

— Ele nunca chegou a fazer nada mesmo comigo, mas depois que fiz treze anos percebi que seus toques era muitos mais que apenas carinho - seus olhos brilhavam por conta das lágrimas - As mãos pelo meu braço, os beijos no rosto e no pescoço de forma que me deixavam desconfortável, contei aos meus pais, mas eles achavam que eu só estava confundindo as coisas, até que um dia eu estava sozinho em casa, eu tava com medo de sair e ele me abraçar, eu odiava, odeio até hoje qualquer abraço - ele me olhou - a não ser o seu

— Você quer continuar? - perguntei segurando minhas lágrimas e ele assentiu

— Nesse dia, ele entrou, tentou se aproximar e pedi pra ele se afastar, a forma como ele chamava Meu nome, nunca saiu da minha cabeça, por sorte, minha mãe tinha esquecido um presente que a sina tinha pedido pra ela levar, então os dois voltaram e tiraram o Juliano antes que ele fizesse algo, meu pai bateu muito nele, chamou a polícia, por sorte as câmeras gravam a tentativa e ele foi preso, achei que não fosse me marca tanto, mas marcou, passei semanas tendo pesadelo com aquele dia, sentia ânsia de vômito toda vez que falavam meu nome, sempre me vinha na cabeça a voz daquele desgraçado

— Amor - falei mas fui interrompida por um barulho alto vindo da janela - A alesia

Nos levantamos correndo e fomos ate a parte do quarto onde fica o berço da minha bebe, estava vazio, corri até o berço e encarei o berço vazio com os olhos marejados, olhei pro josh e foi ate a janela quebrada e pulou a varando, corri até a janela agarrada ao ursinho da minha bebe e vi um homem corendo para uma moita escura

O josh foi ate o homem enquanto ouvi o alarme da casa soar alto, senti meus olhos marejarem, minha bebe não...

[...]

Encarei a janela, os seguranças e capangas espalhado pela casa, ontem não consegui dormir e o josh passou a noite rodando a cidade atras dela, olhei pro meu namorado que estava nitidamente abatido, a ursula e o ron conversavam com o noah sobre possíveis locais pra procurar e minha mãe estava abraçada comigo

O josh me olhou, lhe vi turbo por conta das lágrimas nos meus olhos, ele me olhou e pegou sua arma saindo, o noah tentou correr atrás dele mas não alcançou, abracei a nour voltando a chorar, não tenho forças pra levar, sinto um vazio enorme, como se minha vida estivesse sido arrancada dos meus braços

Eu não posso ficar aqui parada, mas não consigo nem me levantar sem forças, me sinto uma inútil

Ver a any chorando acaba comigo, não saber onde nossa filha está, não posso permitir isso, foda-se se vai me machucar, preciso tirar minhas dúvidas

Parei o carro em frente a casa do Juliano e desci, entrei vendo o mesmo sentado no sofá, ele me olhou assim que me aproximei e logo seus capangas entraram na sala me cercando

— Ate que demorou pra vim, não aguentava mais aquela irritante chorando - ele falou e um de seus homens me empurrou - podem sair rapazes, eu e o josh vamos resolver sozinhos

Seus homens saíram e encarei meu pior pesadelo a minha frente, ele se aproximou e retirou a arma da minha cintura, fazendo questão de tocar o máximo possível no meu corpo, ele colocou a arma longe e se aproximou

— Passei anos preso por sua culpa, acho que mereço uma recompensa não? - ele se aproximou me obrigando a me ajoelhar - vamos beauchamp, ou sua filha morre antes mesmo de você conseguir salva-la

Ele se despiu e com repulsa segurei seu minúsculo pênis, ele me olhava enquanto desligava os alarmes e câmeras trancando todas as portas, ou seja seus homens não entrariam, idiota

— Estou esperando beuachamp - lhe olhei e sorri de lado

— Vai pro inferno - Retirei uma navalha que estava escondia e arranquei seu pênis - Você estaria vivo por mais um tempo, mas achou de se meter logo com a minha filha - Chutei sua cara - Grande erro

Peguei minha arma e atirei em sua cabeça, peguei seu rádio e coloquei no geral

"Juliano está morto, se quiserem continuar vivos, acho melhor fugirem agora, ou meu pessoal chega em menos de dez minutos"

Desliguei o rádio e logo ouvi os carros cantarem pneu do lado de fora, subi as escadas desesperado e entrei no quarto ao ouvir o chorinho da minha princesa, entrei pegando a mesma no colo e abracei ela forte

— Passou amor, o papai tá aqui - ninei ela que foi se acalmando mais

Sai o mais rápido possível dali voltando pra casa

— Vamos ver a mamãe amor - falei pra minha pequena assim que parei em frente de casa

Ouvi o choro de alívio da minha mulher assim que pegou nossa filha nos braços, lhe abracei mantendo as duas em minha proteção, olhei pro noah que sorriu e comemorou juntos as demais

Não dá pra negar o quanto essa pequena é amada

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***

Daqui pra frente só coisa boa, prometo
Nick ~