𝐍𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐦𝐚𝐧𝐝𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐫𝐞𝐥𝐢𝐠𝐢𝐨𝐬𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐢𝐝𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐜𝐞́𝐮𝐬 𝐦𝐞 𝐟𝐨𝐢 𝐝𝐚𝐝𝐚

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❝𝘛𝘢𝘭 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘯𝘰 𝘵𝘦𝘢𝘵𝘳𝘰, 𝘰 𝘮𝘪𝘴𝘵𝘦́𝘳𝘪𝘰 𝘥𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘳𝘮𝘪𝘯𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘴𝘦 𝘢𝘣𝘳𝘦𝘮 𝘢𝘴 𝘤𝘰𝘳𝘵𝘪𝘯𝘢𝘴, 𝘦𝘭𝘦 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘴𝘦 𝘪𝘯𝘪𝘤𝘪𝘢...❞

Augusto Branco

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JENNIE


Eu amo ser imortal. Amo a imortalidade. Amo o poder, a força, o saber, minha inteligência e tudo o que vem com ela.

Mesmo que eu só seja uma criatura da noite a uma semana, há um sentimento estranho de superioridade e invencibilidade.

O caminho branco de areia faz meus olhos arderem, mesmo que esteja protegida em óculos de sol, roupas pretas e um chapéu enorme enfeitando minha cabeça, ainda sinto minha pele arder. E deveria ser impossível.

— Pare de brincar com isso—Jeon segura minha mão. Ele puxa o enorme anel de aranha de volta para o lugar, assim como minha gola vermelha de renda volta a subir pela minha clavícula, até a maçã do rosto— Você está com fome.

O olhei confusa.

— Seus olhos. Suas pupilas estão vazadas, e sua esclerótica está rosinha. Precisa de um bolinho?

Só isso já faz meu sangue esquentar, injetando aquele... sentimento que faz meu coração pular de tanta animação. Eu quero, quero sangue, quero provar a cereja e beber sangue direto da carótida, quero...

— Jennie. Controle-se—Sana segura meu queixo e o puxa para si— Por isso que você não vai comer. Não aguenta ficar algumas horas sem.

— Pega leve—Jeon abre o pote que faz minha boca salivar e as presas descerem. Pequenas, vermelhinhas e deliciosas cerejas cheinhas de sangue— Está a dois dias sem comer. É mais do que muitos recém criados aguentam. Tome uma, querida. Aproveite.

Meus olhos brilham ao deixar a fruta cair dentro da boca, pressionando entre minha língua e o céu da boca, até que a cereja exploda sangue em minha boca.

Delícia.

— Chegamos—A japonesa diz ao que o carro para— Vamos.

O acampamento Kaos é um lugar enorme, onde humanos costumam ir durante o verão. Pelo menos, é o que meus colegas me disseram. Na Ásia fazemos de forma diferente. É a minha primeira vez neste país, e é surpreendente como a tecnologia e o povo aqui é diferente. Norte americanos costumam ser rudes, preconceituosos e muito machistas—não que na Ásia não sejam, mas os turistas são vistos de forma diferente—e não ajuda que eu seja uma mulher asiática numa época em que os japoneses e Norte americanos bombardearam uns aos outros.

Somente somos respeitados aqui pelo dinheiro de minhas criadoras, que fingem muito bem serem submissas e recatadas aos seus "maridos".

Momo abre a porta para mim, e segura minha mão como se minha pele fosse porcelana e não aço. Depois, faz o mesmo com Mina, Sana e Jihyo.

— Lembrem-se, sem sotaques—Mateo o diz, cruzando seu braço com Jihyo— Jennifer acabou de chegar do internato na França.

— Aish, vai ter que passar pelo mesmo que nós, maninha—Benjamin debocha— Ter dezoito anos e recém formada, cheia de atividades chatas de manhã com os outros recém formados.

Reviro os olhos, expulsando sua mão dos meus ombros. A entrada do acampamento está cheia de carros com trailers atachados, até mesmo pequenos ônibus que sei estarem cheios de nada além de roupas. Olho tudo com muita curiosidade, diferente dos meus irmãos, que já estão caminhando em direção aos seus lugares preferidos no terreno. Minha família—a décadas atrás—investiu e ajudou a construir esse lugar, e desde então, todos os anos eles vêm aqui durante o verão. Ajuda a manter algum tipo de disfarce, segundo eles.

🍒𝑪𝒉𝒆𝒓𝒓𝒚 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 𝑩𝒐𝒎𝒃!🍒 FÍSICOOnde histórias criam vida. Descubra agora