VIII - Segundo o amor

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Existem prós e contras de seremos imortais, um deles é não poder deixa descendentes e ver quem ama parti, Muriel passou anos em incrível solidão, então viver com eles é algo que ela deseja mais que tudo por mais que não pertecessem mais aquele doce e alegre mundo.
Os anos passam como horas para a meio ruiva, ela observa todos daquele enorme navio e via como aquele bando estava crescendo, se sentia bem, sabia que o tempo para os humanos comuns era bem rápida.
Olhos alegres que demostração uma tristeza profunda, lembranças ruins que desapareceram mas podem retorna em apenas um piscar de olhos.
Suspirou.
Os olhos em direção ao infinito mar, aquele que a salva em meio aos que a salvaram de uma tristeza.

— Senhora Muriel – alguém a chamou

— Estou aqui – diz a mulher

A meio ruiva seguiu até o loiro para ajudá-lo, ele parecia mais agitado que o normal, Muirel estranhando isso, mas mesmo assim, o ajudou no que ele queria, não era muita coisa, ela tinha que levar algo no gabinete do capitão, no caso, o de Newgate.
Assim, ela foi, a caminho daquele local com aquela caixa. Cantarolava uma doce música, ela saia de seus lábios tal baixa mas com uma leve sinfonia.
Assim chegou, bateu a porta e o grande homem a permitir entrar, ele parecia concentrado em algo, Muriel não quis interromper e só deixou a caixa ali, porém, ao prestar atenção no conteúdo de dentro da caixa viu que havia jóias, diversas e brilhantes. Seus olhos se direcionaram sob as preciosas pedras da caixa com admiração.
Quando Edward olhou de canto, percebeu o interesse da mulher naquelas jóias, sorriu e pergunto:

— Você as quer?

Muriel deu um salto para trás envergonhada, não havia percebido o olhar do homem sob ela. Vermelha, resolver responder:

— Eu? – perguntou, ele afirma e o que deixou ela mais vermelha — Eu... Eu posso desejar isso? – o perguntou mexendo no cabelo

— Claro, todas a que você deseja – respondeu com um sorriso

— Mas... São tantas que é difícil escolher alguma

— Pode ficar com todas, não há nenhuma necessidade de escolher apenas uma – insistiu Edward

— Não, eu quero apenas uma – também insistiu mesmo com a indecisão

Percebendo a aflição da mulher, talvez por saber da mania dela sempre mexer o cabelo quando está nervosa, ele diz:

— Então, eu escolherei para você

Os olhos dela olharam para o capitão, supresa, mas balançou a cabeça o deixando escolher uma das jóias, no fim, ela receberia um presente diretamente de quem ela desejava.
Com um pouco de indecisão, Newgate olhou na direção da caixa e analisou cada um dos objetos que havia na caixa, mas não sabia o que dá para ela, porém, ao olhar na direção de Muriel, de forma periférica, presto atenção principalmente em seus olhos e no fim ele decidiu. Colocou a mão na caixa e procuro e no fim, achou o que queria.

— Me dê a sua mão – pediu

Muriel ficou supresa, mas deu a sua mão para Newgate e com curiosidade olhou o que ele iria fazer.
Com um anel em mãos, Newgate pegou a mão da mulher e com delicadeza colocou o anel no dedo anelar da mão esquerda dela.

— Pronto – finalizou o ato

— Que lindo – diz com olhos brilhando o ver o anel, ela sorriu

Edward estava feliz ao ver o longo e doce sorriso da meio ruiva. Ele também sorriso.
Os sorrisos são tão sinceros quando os sentimentos um pelo outros, troca de olhares em intensos de uma forma sutil e todas ja sabiam, talvez até mesmo eles.
Assim, mas tarde, todos observa, todos perceberam, aquele estranho e admirável anel que ela tinha em seu dedo, todos sabiam que este era uma das coisas que iram para o capitão que talvez iria para o tesouro do navio, mas todos perceberam aquilo, todos sabiam, sabiam daquele amor deles, talvez algo mais oficial estava por vim, só que os mesmo não sabiam, nem aqueles dois.
Em certa tarde, quando todos estava se questionando mas mesmo assim nunca perguntam se era realmente real, Marco, um jovem aprendiz foi ate Muriel pergunta sobre aquilo.

— Senhora Muriel, Senhora Muriel – a chamava no convés, onde quase todos estavam.

— Estou aqui Marco – avisou, indo para o lado dele

Com uma cara de sagaz, ele olhou para a mão dela e pergunta.

— Foi o pai que deu isso foi-yoi? – falou ao apontar para o anel

Muriel esconder a mão.

— C-como você– ela gaguejou e se atropelou nas próprias palavras, estava muito envergonhada

— Vai, todo mundo já sabe disso Muriel-san – diz Vista rindo

— Quêêê??

Todos riram da reação da mulher.

— Que vergonha – diz baixa com o rosto avermelhou e com a suas mãos nele

As risadas podiam ser ouvidas pelo navio, talvez alguns achassem engraçado pelo fato de Muriel ser um pouco lerda as vezes.

— Muriel-san, você sabe o significado disso para nós, humanos? – perguntou Vista a mulher

— Significado? Tem algum – ela havia perdido muito de sua humanidade e senso comum durante a vida

— Significa casamento, ca-sa-men-to senhora Muriel – respondeu Marco sobre o dedo

De repente, o rosto dela ficou mais velho ainda, ela sabia o que era um casamento, mas não sabia se aquilo foi intenção de Edward dá o anel daquela forma, ela estava surtando por dentro, um pane no sistema.

— Parem, estão a assustando – pediu Newgate percebendo toda a bagunça.

— Mas e você pai, porque não diz logo, hein? Todos estamos esperando isso a um tempão – respondeu Marco, falando por todos

— É – foi um quase unissono ali

Isso deixou o capitão envergonhando, não sabia como reagir a um pedido tão grandioso como esse de seus filhos. Ele se importava muito com Muriel, tanto que sabia que não era o mesmo sentimento que sentia por seus filhos, era algo mais, sabia disso. Entretando, de tantas conversas com ela, sabia que não poderiam ficar juntos já que ela tem uma responsabilidade muito grande a cumprir e ele não desejava atrapalha por mais que a amasse.

— Não posso ir contra o desejo dela – respondeu, mesmo eles nunca terem falado sobre isso

Foi quando Muriel volta a si e percebeu a conversa. O desejo dela? Qual seria? Ela nunca pensou sobre isso nesse séculos que se passaram, porém ali ela viu uma oportunidade de falar o que realmente queria.

— Eu não me importaria – falou primeiramente baixo, mas chamou atenção de todos pela cabeça baixa, mas depois levanto com um olhar cheio de confiança e convicção — Eu não me importaria de me casar com você, Ed – falou com coragem olhando diretamente ao homem que se dirigia

Todos a olharam surpresos, pois, não espera vim algo de alguém como ela, alguém que parecia bem tímida quando se tratava desse assunto.
No fim, aquele silêncio foi quebrando quando Edward riu com sua risada icônica e todos olharam para ele.

— Gurarara – Newgate riu — Com uma proposta tão ousada, como poderia recusar – respondeu

Com a resposta do pai deles, gritos de alegria e palmas surgiram por ali. Oden, um irmão para Newgate quase salto de supresa, mas Toki já sabia disso, só riu e tento acalmar o marido lerdo que ela tinha pois não havia percebido aquela informação.
Muriel também não soube como reagir, mas estava completamente feliz, poderia chorar naquele momento, mas não o vez, era um momento muito feliz para derramar lágrimas.

— Pera, então aparti de agora a Muriel-san é a nossa nova mãe? – perguntou Thatch

Todos confirmaram com eles, mesmo que alguns só pararam para pensar nisso agora. E por causa disso acabou causando uma pequena—ou enorme— confusão sobre como chamá-la agora, ela foi para perto de Newgate para observa eles discutindo.

— Eles já estão brigando por algo tão pequeno de novo – diz Newgate a ela

Muriel apenas riu.

— Para os nossos filhos isso é algo de suma importância para eles – diz sorrindo

Newgate ainda tentava entender o que se passava na cabeça de sua esposa, mas o sorriso que ela fez o agradou muito e era isso que importava.

A Dama do Mar [One Piece]Onde histórias criam vida. Descubra agora