A Dama do Mar [One Piece]

VII - O Pequeno Momosuke

Como tudo ainda estava em fase de mudança, ela assim aconteceu, porém nada mudou fisicamente para Muriel, ela nunca iria mudar de certa forma, fisicamente falando.
De apenas olhares e risadas, parecia que o estranho relacionamento que ela tinha com Edward crescia cada vez mais, as vezes sentia que evoluía, mesmo que devagar, os relacionamento deles se tornava algo mais que apenas uma invasora em seu navio, o que ele desconsiderou a bastante tempo.
Porém, não era so eles que estavam evoluindo, talvez Izo estava bem mais devagar em relação a Lys, eles dois simplesmente nao andava, mas pareciam querer algo, segundo as observações de Marco que sempre sabia o que estava acontecendo, só que não era só eles que evoluíram o seu relacionamento para um patamar bem mais acima do que esperado.
O anúncio da gravidez de Toki foi nenhum supresa, dado o relacionamento dela e de Oden crescendo cada vez mais durante o primeiro ano que os dois estava ali. Mas para Muriel, essa seria a primeira vez que ela veria uma mulher grávida de perto, já que quando estava viva e em terra, vivia trancada em um lugar sem receber visitar.
Com o avançar da gravidez de Toki, Muriel esteve se a acompanhando e achando bem interessante o fato dos terrestres sempre fazerem isso.

— Então é realmente verdade sobre as damas? – perguntou Toki

— Sim, já que estamos mortas não podemos nos reproduzir – respondeu a esverdeada

— Isso não é um incômodo para você? – novamente perguntou, ela meio que sabia da relação crescente dela e do Barba Branca

— Porque seria? – questiono, não entendi o que Toki estava falando

A mulher mais nova respiro fundo, não queria mágoa a amiga.

— Mas se o shirohige quisesse ter um filho com você? Isso que estava dizendo – explicou

— Ah, era isso – quando Toki explicou, ficou mais evidente para a mulher. Filhos? Ela nunca poderia ter, assim, nunca os desejo, mas se Newgate quisesse? Claro, ele já tem vários filhos que ele fez em sua jornada e que o seguem como companheiros de navio, um filho a mais nunca seria o problema, mas não era como se eles tivesse um relacionamento sério como esse. Ao pensar nessas coisas, Muriel ficou vermelha, parece que as coisas estavam ficando bem evidentes para os demais — Toki! – exclamou para a amiga, a fazendo rir

As coisas estava ficando evidentes e isso era impossível de esconder, mas será que eles iriam expor oficialmente para todos ali?
Mais alguns meses se passaram e finalmente a notícia de um jovem bebê chegou aos ouvidos de todas as divisões da tripulação, foi uma alegria, talvez era a primeira vez que todos viam um bebê naquela tripulação.
Os nomes vieram de milhares, mas ficou a cabo de Oden no fim, decidir o nome de seu filho.

— Seu nome sera Momosuke – assim ele nomeo

Muriel achou um belo nome, um nome forte para quem ela havia profetizando ser forte.
Muriel estava mexendo agitadamente em seu cabelo, ela estava nervosa e não sabia o porquê, foi quando Marco se aproximou para pergunta.

— Muriel, tá tudo bem? Tá bem agitada – perguntou curioso como um fofoqueiro

— Ah, Marco – ela se assustou com o garoto — Não é nada, só estava olhando – o respondeu

Marco olhou na mesma direção que a castanhada e percebeu que era para Toki que segurava o famigerado recém nascido nos braços. Ele riu discretamente.

— Senhora Muriel, porque não pede para segura ele – sugeriu

Ela da um sobressalto

— N-não que isso, não posso ousar pedir isso – diz nervosa, fazendo Marco rir

— Você contou que não é uma das suas amaldiçoadas irmãs, então pode simplesmente tocar em um frágil bebê como aquele – continuou a sua fala anterior, mas andandou até Toki — Ei Toki, a Muriel quer segurar o momo – falou para a mãe do garoto

— M-marco! – exclamou baixo

Toki apenas riu da amiga

— Tudo bem, pode segura ele Muriel – assegurou a amiga

— E-eu posso? – perguntou mas uma vez, a mulher esverdeada assentiu

Com cuidado, Toki colocou Momosuke nos braços de Muriel, a dama nao sabia muito bem o que estava fazendo, mas tentou segura o pequeno bebê com todo cuidado. O menino se afagou nós braços dela, como que desejasse dormi nos braços dela.
Muriel sentiu o seu coração esquentar de tanta fofura do pequeno.

— Meu deus como ele é fofo – diz Muriel, querendo apertar as bochechas do bebê

Ela sorriu graciosamente. Quando devolver para a esverdeada foi até Newgate para conversar, ela queria falar com ele sobre aquilo.

— Newgate nunca vi um bebê tão fofo assim em vida, apersa de viver muito – avisou a mulher falando com o homem

— Nunca viu? Após que já viu outros mais fofos

Ela negou com a cabeça, ainda estava agitada e por isso mexia na mecha de seu cabelo

— Sempre tive medo de me aproxima deles, lembro que a primeira criança que vi foi uma das minha irmãs, as outras foram ao longe, mas nunca as toque – diz, rapidamente

Newgate apenas apreciavam ouvir a voz dela, assim como de muitos de seus filhos, mas a dele em prestava muito atenção, até quando ela parou de falar do nada e parecia um pouco cabisbaixa.

— O que te incomoda, Muriel? – perguntou calmamente para a amada, percebendo o incomodo que ela tinha a um tempo

Ela se manteve calada ao lado dele, respirou fundo e mexia na ponta de seu longo cabelo.

— A vida humana acaba me incomodo, Newgate – afirmou — Perdi tudo o que alguem poderia desejar só para viver eternamente sem meu próprio desejo, as vezes não queria ser assim – concluiu

— Mas se tudo isso nao acontecesse não estaríamos aqui conversando – afirmou ele, sabia que ela gostava das suas conversas

Ela riu, isso era verdade, ela sorriu como havia sorrido para aquele bebê.

— Isso devo dizer que sim e é a única coisa que devo agradecer – falou, viver com ele e os demais era a melhor felicidade que uma imortal, como ela, poderia ter.

Muriel se encostou em Newgate e os dois ficaram em silêncio enquanto todos cercavam Toki, Oden e o pequeno Momosuke, não só ela, mas Newgate também sentia que ela não era considerada necessariamente uma irmã para os membros daquela tripulação, talvez a tratavam como uma mulher bem mais velha, como uma quase mãe para eles, pois, quase todos sabiam que ela e o pai deles estava em um quase relacionamento.