Capítulo 3

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Discando o número da ambulância com as mãos trêmulas, comecei a ouvir os longos bipes no telefone.

_ Central de Seattle. Como posso ajudá-la?

_Um homem, precisa de ajuda urgentemente. Ele tem uma lesão na cabeça e está inconsciente.

_Ok. Acalma-se e verifique o pulso.

Eu fui atingida pela ideia de ter matado Oliver. Eu não conseguia tocá-lo.

_Sim, parece que há um pulso.

Eu ditei o endereço, depois disso corri para a porta. Foi necessário sair daqui a tempo antes que os médicos chegassem.

Luck assustado estava esperando por mim porta.

Sem hesitar, eu o agarrei e corri para a rua.

Meu uber, é claro, saiu há muito tempo. Mas era necessário sair deste lugar o mais rápido possível. Então eu comecei a correr sem rumo.

Fiquei tão chocada que ao cruzar a estrada, não olhei em volta e quase caí debaixo das rodas de um carro.

Uma garota assustada saltou do carro.

_Ei, você está cansada de viver?!

Eu parei para recuperar o fôlego.

Luck se agarrou timidamente em mim, tremendo por toda parte.

_O que aconteceu com você?

Uma sirene de ambulância soou por perto.

Sem hesitar, eu abri a porta do carro dela, e sentei dentro.

_O que diabos você está fazendo?

Hanna: Vá! Eu pago qualquer dinheiro, apenas me leve longe daqui!

A garota hesitou!

_Eu não sou um taxi... mas dinheiro extra viria a calhar. De que quantia estamos falando?

Hanna: Estou certa de que chegaremos a um acordo.

_Você está se escondendo de alguém?

Hanna: Vamos concordar: Eu lhe pago dinheiro, e você não me faz perguntas desnecessárias.

Ela fechou a porta do carro, dando partida.

Hanna: Onde você está indo?

_Para EureKa, Califórnia.

Hanna: Califórnia... isso é perfeito!

_Para onde você precisa ir?

Hanna: Para qualquer lugar, longe daqui!

A garota me deu um olhar incrédulo. Mas então uma pequena bola de lã chamou sua atenção.

Hanna: Este é o Luck!

_Eu sou Mia. E você?

Hanna: Eu sou Hanna. Prazer em conhecê-la e obrigada!

No caminho, eu adormeci inquieta e às vezes estremeci durante o sono.

Eu sonhei com Oliver, coberto de sangue e pálido como... um homem morto.

A voz de Mia me devolveu de volta à realidade.

Mia: Acorda, dorminhoca!

Hanna: O que? Onde nós estamos?

Mia: Estamos na California. No posto de gasolina, para ser mais exata.

Hanna: Na California? Já? Quanto tempo eu dormi?

Mia: Você adormeceu na saída de Seattle e dormiu por cera de sete horas. Eu decidi não incomodar você.

A garota hesitou

Mia: Eu queria perguntar a você... E quanto ao dinheiro? Quando eu vou recebê-lo?

Hanna: Não se preocupe com isso. Eu lhe passarei um cheque.

Eu certamente tenho uma conta bancária, mas eu não sei como usá-la com segurança agora. A policia deve está vigiando cada movimento meu...

Mia: Ei, eu vou tomar uma bebida. Você gostaria de tomar alguma coisa?

Hanna: Sim, uma café.

Mia: Ok..

Mia foi para a conveniência do posto de gasolina, deixando-me sozinha no carro.

Então, eu preciso recolher meus pensamentos e pensar sobre o que aconteceu.

Hanna: O que vai aconteceu comigo agora? Não, eu não poderia matá-lo! Sim, ele era um cara mau, mas... Eu o amava. Eu não sou assassina, foi um acidente!

Lagrimas correram pelas minhas bochechas e eu não consegui aguentar, gritei de dor e agarrei o assento com todas as minhas forças.

De repente, um pensamento passou pela minha mente.

Hanna: E se... ele estiver vivo? É possível?

Apenas um vislumbre de esperança.

Oliver está agora no hospital, sozinho, em sofrimento. Ele nao consegue chegar até mim. Devido a uma lesão na cabeça, ele perdeu sua memória e não se lembra do que aconteceu.

Eu me lembrei novamente de seu corpo imobilizado em uma poça de sangue.

Hanna: Sem chance. Eu preciso decidir, o que fazer mais. Talvez, a policia ja esteja me procurando. O que eu vou dizer a eles? Se eu falar de autodefesa, eles me prenderão por homicídio involuntário e eu passarei todos os meus jovens anos na prisão. Oh pobre Oliver! Por que o nosso amor acabou tão mal? Agora ambas as nossas vidas acabaram... E por que eu não te deixei mais cedo?

A aparência de Mia me distraiu de pensamentos ruins. Eu olhei para outra direção e rapidamente enxuguei minhas lagrimas.

Mia: Pegue-a! Tome cuidado, o café está quente!

Hanna: Hmm... Cheira delicioso! Isto é o que eu preciso para acordo. Obrigada!

Mia: Sim, todos nos precisamos de força - o cominho será longo.

Nos voltamos para o caminho.

Hanna: Diga-me por que você está indo para Eureka?

Mia: Minha família mora lá. Eu vou até eles para as férias de verão. Eu estudo em Seattle, na Universidade das Antes.

Hanna: Oh, você é estudante? Legal!

Mia: Por que?

Hanna: Eu me lembro de mim mesmo na sua idade. A época mais despreocupada da minha vida.

Mia: Eu não penso assim. Todos esses exames foram muito emocionantes para mim.

Hanna: E qual é o curso?

Mia: Eu quero me tornar uma crítica de arte. Eu realmente gosto de ates e quero entendê-la, trabalhar em um museu ou em exposições, você sabe? Mas meu irmão não gosta disso. Ele prensa, que é uma tolice.

Hanna: Não dê ouvidos a ele. Ouça o seu coração. Meus pais sonhavam que eu me tornaria uma médica. Mas desde criança, eu gostava de desenhar. Eu pintava todas as paredes do meu quarto. E ficou ótimo! Quando eu cresci, percebi que minha vocação é tornar as casa das pessoas mais bonitas!

Mia: É ótimo que você tenha atingido seu objetivo e começado a fazer o que você ama.

Hanna: Sim, mas então eu traí a pequena Hanna. Eu permiti que uma pessoa me tirasse o meu negócio favorito.

Mia olhou para mim questionando, esperando continuar, mas eu fiquei em silêncio.

Mia: Desculpe, mas... Talvez seja hora de descobrir a sua história? O que aconteceu com você?

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