me rendi ao clichê.

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Todas os poemas que escrevi,
Me fizeram perceber que nada se compara,
Ao que sinto por você.
Todas as palavras de amor,
São patéticas perto da conexão
Que o universo criou,
Entre as constelações e insinuações.
Odeio me despedir de você,
Pois sei que não consigo parar de te querer.
Me rendi ao clichê,
Só para ter você.
Romance entre melhores amigos?
Quem diria isso,
Todos sabiam antes de nós,
Pois meu olhar já entregava
Que naquela época,
Eu só tinha olhos para você.
E mesmo sem ver,
A quem dizia "eu te avisei",
"Sempre foi ele, eu sei",
Palavras certeiras e rasas,
Que me tiravam boas gargalhadas,
Hoje pago com a língua,
Pois perco o sono toda vez que me lembro,
Que se não fossem elas,
Eu não teria você.
Todos os poemas que escrevi desde então,
São para o mesmo destinatário.
Com nome e sobrenome,
Dono de um endereço específico,
Dentro do meu coração.
Prometa não se mudar,
Promete que ficará.
Pois aqui é seu lar,
Comigo você deve estar.
E mais uma vez lhe digo,
Você é o meu destino.
O meu melhor amigo,
Algo divino.
E com cada palavra me espanto,
Com todo esse encanto,
Que é ter você comigo.

Não Me Sinto SóOnde histórias criam vida. Descubra agora