Acordo de manhã com um barulho de várias pessoas conversando, levanto da cama, escovo os dentes e desço as escadas.
Vejo meu pai olhando a rua pela janela.— Pai, o que está acontecendo lá fora? — disse Jonny.
— Não sei bem, mas tem até uma viatura da polícia lá — disse William.
Abro a porta de casa, vejo dezenas de pessoas da vizinhança na rua conversando entre elas e olhando para a casa de Angélica.
" O que 'tá acontecendo aqui? " pensou Jonny.
Entro na multidão e tento ver o que está acontecendo — até que vejo o corpo de Angélica sendo carregado por bombeiros — mas sinto uma mão sobre meu ombro direito e percebo que é meu pai me consolando.
— Pai, o que será que aconteceu com a Angélica? — disse Jonny assustado.
— Não sei, mas espero que ela esteja descansando agora — disse William com um rosto abalado.
Meu pai conversa com alguns vizinhos sobre o ocorrido enquanto eu fico paralisado tentando processar o que aconteceu.
(...)
— Jonny, você está melhor agora? — disse William preocupado.
— Melhor que antes — disse Jonny triste.
— Vamos fazer alguma coisa juntos ou você quer ficar sozinho? — disse William.
— Prefiro ficar sozinho — disse Jonny abalado.
Subo as escadas enquanto tento não ouvir o som da multidão fora de casa.
Entro no meu quarto e deito em minha cama.(5 horas depois)
Acordo suado e com muita sede, desço as escadas e vou até à cozinha beber um copo d'água.
Depois de matar a sede, olho pro lado e vejo meu pai lendo um livro numa cadeira.
— Que livro você está lendo? — disse Jonny.
— Olha só, você acordou! — disse William — Estou lendo "O Mar Acima do Céu".
— Conheço esse livro, ele é bom? — disse Jonny.
— Muito! Recomendo aliás — disse William.
Depois da conversa eu vou até o banheiro e tomo banho.
Ao terminar, me seco e troco de roupa e percebo que a gaveta está entreaberta, resolvo abrir para ver o que tem dentro e me deparo com algo estranho — vejo a palavra "Clorofórmio" escrita num recipiente cheio pela metade — fecho a gaveta e vou até à sala.— Topa ver um filme? — disse William.
— Pode ser — disse Jonny.
Depois de horas vendo o filme eu acabo adormecendo e caindo no sono.
(...)
Acordo e vejo que meu pai não está do meu lado.
Olho pros lados e vejo que no quintal o Sully está sentado em frente o quartinho.
Me levanto e vou até lá para acariciá-lo, mas ouço um barulho contínuo de dentro do quartinho parecendo uma furadeira — derrepente ouço gritos abafados por algo de dentro do quarto — Sully começa a latir e resolvo pegá-lo no colo e levá-lo até dentro de casa.Tranco a porta que dá entrada para o quintal e coloco Sully no chão, tento não ouvir os gritos vindo do quarto e subo as escadas.
" Mas o que 'tá acontecendo lá dentro? " pensou Jonny.
Entro no meu quarto e começo a ler meu livro, mas recebo uma ligação de minha mãe, atendo e percebo sua preocupação fugir do celular.
— F-Filho, como v-você está? — disse ela gaguejando.
— "Tô" bem mãe — disse Jonny — aconteceu alguma coisa?
— Aconteceu nada filho, só queria saber se você estava bem.
Conversamos por mais 2 minutos e terminanos a ligação.
" Por que ela está estranha desse jeito? " pensou Jonny.
Derrepente ouço meu pai me chamar na cozinha.
Vou até lá e vejo ele com uma pizza.— Pizza! — disse William animado.
Meu pai e eu comemos e depois vamos dormir.
(No dia seguinte)
Acordo com o som do liquidificador na cozinha.
Me levanto resmungando, lavo o rosto e vou até a cozinha.— Que barulheira é essa? — disse Jonny irritado.
— Estou fazendo uma vitamina de banana, você quer? — disse William.
— Não, obrigado. — disse Jonny.
Tomo um café e saio pra passear com o Sully.
(...)
Depois de um tempo caminhando paro num parque e sento numa cadeira ao lado de um senhor.
— Bom dia — disse o senhor.
— Bom dia — disse Jonny.
— Você ficou sabendo?
— Do que? — disse Jonny.
— Do assasinato.
— Assasinato? Não era um acidente? — disse Jonny inconformado.
— Na verdade não, ela foi esfaqueada e depois enterrada em seu próprio quintal.
— Que horror — disse Jonny assustado — mas eles sabem quem a matou?
— Não, o assassino provavelmente usava luvas, então suas digitais não foram encontradas no corpo dela.
— Então provavelmente o assassino está assolta pelo bairro — disse Jonny.
— Provavelmente.
— É, preciso ir pra casa, até mais! — disse Jonny.
— Ei garoto! Tome cuidado, não sabemos a próxima vez que ele virá.
— Okay, tomarei cuidado — disse Jonny com um sorriso.
Me despeço do senhor e vou à caminho de casa.
" Meu Deus, que horror, é melhor eu tomar cuidado mesmo. " pensou Jonny.
Chego em casa e vejo que meu pai saiu com o carro.
" E se eu tentar encontrar as chaves do quartinho? " pensou Jonny.
Vou até o escritório do meu pai tentando achar as chaves, mas acabo não encontrando.
" Droga, onde será que estão as chaves? Será que ele levou com ele? " pensou Jonny.
Acabo tendo um plano e pego uma câmera que eu tenho no meu quarto.
" E seu eu esconde-lá no escritório e gravar onde ele esconde? " pensou Jonny.
Posiciono a câmera, ligo ela e vou até a sala ver um filme.
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O Que Tem Atrás da Porta?
HorrorJonny, um garoto de 15 anos se muda para a casa de seu pai, mas acaba descobrindo coisas horríveis. +16 •Violência •Palavrões •Assuntos delicados