VALENTE; a única palavra digna para definir Deianyra Velaryon ╾ a única a sobreviver a sua inconstância. ❜
Em uma dança de dragões, habita uma fênix, que manchou o manto da tradição Valiriana, transformando um ovo de dragão em uma fêni...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
( CAPÍTULO DEZESSETE )
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
VERDADE QUE CORRÓI
. . . . . ╰──╮╭──╯ . . . . .
Pois, lembre-se com afinco minhas palavras: com quem ferro fere, com ferro será ferido.
Volantis seria a última cidade em que estacionariam, em um curto espaço de dois dias, do qual Deianyra Velaryon pouco atentou-se aos pequenos detalhes; sua mente divagava de forma que deleitar-se nos encantos da cidade não habitava seus planos, aceitariam o convite antes de retornar à Porto Real, sua mente rondava os últimos acontecimentos envolvendo Daemon Targaryen e sua necessidade e evitá-lo, ponderando como enfrentaria a situação, pouco arrependeria-se de deitar-se com o homem mas, hesitava diante o futuro, havia sido uma atitude precipitada e incerta, quando cedeu à voz de seus anseios dos quais impregnaram desde o visceral beijo que consumiu com o Príncipe Targaryen.
Assim, a cada momento em que compartilhavam um espaço, uma espécie de tensão habitava ao trocarem olhares, grande parte responsável era um detalhe curioso que Daemon suspeitava ser proposital. Ademais, o fato de andar com os guerreiros de guerra — dos quais lutaram ao seu lado — junto ao seu irmão durante a estadia, o que uma dama jamais faria se zelasse por sua reputação e donzelice, ressoava em sua mente, tornando explícito a inquietação da Velaryon dia após dias, questionava-se ter haver com o fato de compartilharem tamanho afeto ou seria o alvoroço do retorno à Fortaleza Vermelha.
Daemon Targaryen cogitava se realmente deveria propôs à Deianyra. Embora seus sentimentos fossem explícitos quanto à água, existia muito em jogo — mais do que deveria — e, após três anos ao lado do fogo do reino, vislumbrava o óbvio: ela não era uma tola, nunca havia sido. Ainda sim, ele almejava a puxar novamente para selar seus lábios e tocar sua carne de forma tão impura como um vez o fez.
No atual momento, Deianyra Velaryon montava sobre o belo e saudável cavalo de pelagem marrom brilhante, um mimo cedido por um dos príncipes de Volantis ao vê-la direcionar-se à companhia de seu irmão, Laenor junto à outros guerreiros para vislumbrar os campos vastos, caçar aves e competir apostas de galopes.
