𝐒𝐄𝐌 𝐍𝐎𝐌𝐄 | 𝐎 𝐁𝐔𝐑𝐁𝐔𝐑𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐍𝐎 𝐆𝐑𝐀𝐍𝐃𝐄 Salão Marcial excedeu o limite de um mero cochicho, explodindo em lamentações, exclamações e até mesmo ofensas à esquerda e à direita; [...] Em meio a multidão, você também podia sentir o e...
𝐔𝐋𝐓𝐈𝐌𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄, 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐀 𝐂𝐎𝐌𝐎 se toda a extensão da minha capacidade estivesse lentamente se esvaindo entre os vãos de meus dedos, levando junto de si minha imparcialidade no meu papel como uma divindade — que, por alguma razão, era — favorecida nos Céus. A fineza da situação em que estava tornara–me cautelosa sobre como eu me movia, e isso era um problema frustrante.
Dentre a trindade Devastação, era eu quem tivera maior facilidade em me implantar como uma divindade na Corte Superior, mas, apesar disso, era do meu conhecimento que o mérito por trás deste sucesso não tinha nascido puramente do resultado de meus contínuos esforços de séculos de facetas — falando forma direta, eu me encontrava exatamente onde ele queria que eu estivesse.
Onde ele pudesse olhar para mim.
Eu sabia que o imperador não tinha certeza da minha verdadeira identidade. Shuanghua era a segunda Devastação cuja verdadeira forma jamais fora descoberta. Enquanto Hua Cheng desafiava os Céus e aterrorizava os deuses, Shuanghua era um pesadelo pairando em seus inconscientes — como um demônio sorrateiro e invisível. Era um fenômeno raro da natureza, e tal como era com o Supremo Rei Fantasma, o imperador aconselhou seus Oficiais a não ofenderem Shuanghua nem cobiçar uma batalha contra este, alimentando o desgosto divino entre as duas espécies.
Agora, se eu pensasse em mim como divindade... A terceira princesa Qing Ling — ascendida deusa Chenguang —, era quase risível o quão incompatível me parecia em relação à original. Não apenas o oposto da personalidade ou aparência: minha própria essência precisara ser cuidadosamente alterada afim de que eu pudesse permanecer na Capital Celestial por tantas décadas. No entanto, agora, sabia que estava em uma posição frágil. Era necessário ter cautela, ser convincente, e eu era boa em enganar para conseguir o que desejava.
Depois que praticamente mobilizei — atormentei e estressei — todas as divindades médicas da Capital Celestial à enlouquecerem diante de meu estado físico moribundo e semi–podre (obrigado, Hua Cheng), agora me sentia nada menos que indisposta.
Por uma década estive infiltrada na Cidade Fantasma, induzindo e persuadindo o Mestre da Terra Yi sem jamais retornar à Capital Celestial, continuando reportando lealmente ao imperador de jade até que, subitamente, por um descuido egoísta do próprio Rei Fantasma, Ming Yi quase descobriu todo meu trabalho triplo, forçando–me a apagar e alterar todas as memórias que ele possuía daquele erro — algo que demandou um cuidado especial.
