inspector

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Any Gabrielly

Uma semana depois 11:00

O tempo lá fura estava chuvoso, essa pra mim é a melhor época do ano em Los Angeles, muita chuva e frio indicando que logo virá a neve.

E aproveitando esse tempinho gostoso, estou deitada na minha cama olhando para um lugar qualquer do quarto pensando na minha vida.

Quem diria que eu, Any Gabrielly uma menina que tem apenas dezessete anos, e sonha em cursar direito, e que dedica a maioria do seu tempo aos estudos para que esse sonho possa se realizar iria engravidar em uma simples "rapidinha". E muito menos engravidar de um cara em que tudo que sei dele é o seu vulgo e que aparentemente é fumante de craque.

Sem contar que minha tia está no meu pé desde do dia da confirmação da gravidez querendo saber quem é o pai dessa criança que está em meu útero, e todas as vezes tenho que inventar uma desculpa esfarrapada para ela.

E tenho a Sá consciência que isso não vai durar muito tempo, tia Laura não é nem um pouco idiota.

Ela está sendo muito necessária nessa nova etapa da minha vida, está dedicando seu tempo vago a mim e a esse bebê. Explicando-me cada detalhe de ser mãe, mesmo não podendo gerar filhos, tia Laura sempre se deu bem quando se trata de maternidade.

E isso é bem óbvio, porque quando sua irmã foi capaz de abandonar as suas únicas filhas sem motivo algum. Ela foi a única pessoa da família capaz de se arriscar a cuidar dessas duas crianças, que na época elas não tinham a mínima ideia do que estava acontecendo em suas vidas

E por causa desse maldito motivo, ela não para de pegar em meu pé, tentando explicar que "terei que ser forte para não acabar fazendo o que minha mãe fez comigo e com minha irmã, pois a maternidade tem seus pontos altos e baixos".

Com toda certeza não irei Repetir o que a mulher que infelizmente chamo de mãe fez, eu tenho a sá consciência que a única vítima dessa história é esse bebê que estou gerando em meu ventre, e que nunca serei capaz de o fazer tanto mal, irei fazer de tudo para o criar bem, e ser uma mãe presente em sua vida.

Depois desses acontecimentos, estou tendo outros planos para o meu futuro. Esse ano irei terminar o Encino médio, não terei tempo pra cursar faculdade, terei que arrumar uma emprego para sustentar minha cria.

Não estou querendo prejudicar minha tia  com essas coisas, ela é uma mulher ocupada, sei que ela tem um coração enorme, e também sei que ela não tem obrigação de me sustentar a vida toda e muito menos com uma criança então terei que começar a lutar.

Estou a uma semana sem sair para lugar algum, nem mesmo para ir a escola simplesmente pelo o fato de estar ainda vomitando meus órgãos e sentindo uma dor da cabeça infernal.

Não aguento mais, parece que a montanha de remédios que a enfermeira passou não está adiantando, sem contar com as mudança do meu corpo meus seios estão inchados e doloridos estou começando a criar estrias na região da barriga. 

Nunca pensei que ficar grávida seria tão doloroso, quer dizer, nunca pensei em engravidar muito menos com dezessete anos e sem saber nada sobre o pai do meu bebê e como o contar essa "grande notícia".

Essa é a parte mais delicada dessa história, como disse, não sei nada sobre ele, não sei se ele vai arcar com isso, se vai assumir a criança, ou se irá querer tomar ela de mim, eu não sei. Por esses motivos não sei se irei atrás dele.

Despertei - me dos meus pensamentos observando o aparelho ao lado da cama que indicava que em pouco tempo belinha chegaria varada de fome da escola, e como uma boa irmã que sou, levantei - me para preparar algo pra gente.

Até que estava me sentindo melhor, a única coisa que não passava de qualquer maneira era o cansasso, mas isso é o de menos.

Antes de descer pra cozinha, parei em frente o espelho do quarto, eu estava horrível, meu rosto estava enchado e as olheiras estavam bem visíveis, mais isso não foi o que me chamou atenção, o que realmente estava começando a ser notado era o pequeno volume da minha barriga que já estava começando a ficar visível, e isso me fez parar pra pensar que daqui a alguns meses não irá ter como esconder.

Desci até a cozinha para preparar algo prático e fácil, não estou podendo comer muito por causa do enjôo mas isso não quer dizer que não sinta fome, ao contrário disso, a minha fome dobrou.

Logo veio um desejo de comer macarrão, e foi isso que rapidamente optei fazer, organizei todos o ingredientes e pois as mãos na massa, a única coisa que me incomodou foi aquele cheiro de alho horrível Que subiu na cozinha.

Minha vista começou a enbasar e a ânsia de vômito voltou, me apoiei na bancada tentando criar forças, já estava começando a sentir a tontura me invadir, mas para a minha sorte a porta da sala foi aberta.

Era belinha roda sorridente, mas assim que me viu a sua expressão mudou veio na minha direção e me apoiou nos seus braços evitando que o pior aconteça.

— poxa any Já te avisei te pra tomar cuidado. – me levou até o sofá e me entregou o remédio pra enjôo e logo tratei de beber mesmo não sentindo melhora.
— Tia Laura já te disse que não pode ficar se esforçando Gabrielly – Deu uma pausa
— Se não tivesse chegado a tempo o pior teria acontecido – A menina realmente está indignada.

— Só estava tentando fazer alguma coisa pra gente, estou grávida não morta – Ela me olhou incrédula e indignada e simplesmente suspirei
— Tá bom, foi mal não faço mais, agora esquece esse assunto e peça alguma coisa para comermos, estou com fome.

E assim ela fez e depois subiu as escadas bufando de raiva mais depois desceu rapidamente e minutos depois desceu correndo já com uma roupa casual com o mesmo sorriso de minutos atrás.

— Posso saber o porque de tudo isso? – Já estava me sentindo melhor, então só estava descansando no sofá da sala.

Ela me encarou e deu alguns pulinhos e revirei os olhos.

— Jenna e Emma saíram aos tapas hoje – fiquei surpresa por Isabelle está comemorando isso, nem tanto, porque Jenna e Emma são consideradas as maiores vadias do colégio, infelizmente tive a sorte de todo a ano pegar a mesma turma que elas desde do oitavo ano

— Isabelle não se deve se alegrar com a desgraça das pessoas – a repreendi só pra fingir educação

— elas não podem ser consideradas  "pessoas" e sim demônios  você sabe disso — neguei com a cabeça e aí me levantar mais ela me interrompeu

— Deixa eu terminar de falar, o motivo seria o novo inspetor da escola que entrou no lugar do Sr. Miller ele ficou famoso entre as meninas do terceiro ano por ser "jovem e muito gostoso" – fez aspas com os dedos. — As meninas daquele colégio não podem ver um par de bolas que já querem atacar.

— Isabelle – a Repreendi novamente e ela se revoltou mais ainda me fazendo ri.
— Mas ele é bonito mesmo?
— Aproveitei a situação e fingi que estava interessada no assunto e ela deu um pequeno pulo do sofá

— Meu deus Gabrielly você tá prenha! toma vergonha! – arremessou uma almofada em minha direção enquanto eu ria do seu desespero.
— Eu não sei, não cheguei a ver ele ainda ele trabalha mais pro lado dos terceiros anos

Assenti retribuindo a almofadada

— Não diga que estou "prenha" , não sou uma cadela – ela só ignorou mexendo em seu telefone

Logo o nosso almoço havia chegado. Isabelle pediu uma porção de massas  para nós duas mas inocentemente comi praticamente tudo sozinha, e é claro que depois botei tudo pra fora.

Na parte da tarde Isabelle me chamou para assistir um filme, mais obviamente, acabei dormindo em menos da metade.
Como disse, a gravidez está me dando um nível extremo de cansaço. E eu sei que é super normal, mas no meu caso cada dia que passa acaba ficando pior.


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Camilinha soltando capítulo 03 : 15 da madrugada pra vcs!

Próximo capítulo será a casa delas

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Tchau!








pregnant with a mobster - Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora