CAPITULO 17

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Marcelo's Weber.

Duskwood apesar de ser uma cidade pequena, é cercada por uma imensidão de floresta. Essas que já se iniciou obras e foram abandonadas pelo caminho.
Estou em frente um galpão antigo é quase fora da cidade. Aposto tudo que tenho que eles estão aqui.

Recarrego minha pistola e caminho de forma firme e confiante. Arrasto o portão de ferro com muito esforço. Vejo uma van estacionada perto de uma porta igualmente de ferro. Passo sobre ela com o meu coração batendo forte no peito, como se meus sentidos estivessem fora de ordem. Seja lá o que Agnes esteja me causando, era estranho, dava pavor e aos mesmo tempo, um sentimento de protegê-la a todo custo. 

Observo o corredor velho com escadaria que leva a um lugar estreito e escuro. Olho em volta duas vezes antes de começar descer os degraus. Cada passo que dou sinto um arrepio incomum na espinha, como se fosse encontrar algo que não quero. Sigo o corredor até a última porta de madeira, bato meu corpo contra duas vezes até ser aberta pela pressão.

Me vejo entre várias salas de ferro com fechaduras por fora.

— ABRE POR FAVOR! — Ouço um berro estridente.

Corri até onde foi gritado. Giro várias e várias vezes até a porta ser aberta. As cenas seguintes são com minha alma saindo do corpo, o mundo ficando tão silencioso que chega ser desesperador. Skyler está completamente ensanguentada sobre o corpo da mãe, tentando reanima-lá. Agnes está sobre o chão com uma poça escura de sangue em sua volta, sua pele pálida começa me dar pânico. Jake estava ajoelhado segurando a cabeça da irmã, onde em sua testa marca um tiro certeiro. Richy está caído ao lado, com um tiro na testa também. Phil está ajoelhado ao lado de Skyler, igualmente perturbado.

— Saiam daqui — Falei inexpressivo.

— Precisamos salvá-la. — Phil levantou-se agitado.

— Tem uma Van lá fora, levem-na. — Exigi.

— Pai! — Skyler chamou o pai em maio ao engasgo do choro.

— Ela se foi.. — Ouvi o sussurro agonizante de Jake.

— SAIAM DAQUI! — Trovejei.  

Dei as costas para eles e o medo que me rondava, pronto para me consumir. Segurei a pistola com ainda mais firmeza. Andei pelos corredores não como Marcelos ou como alguém que queria redenção. Foda se minha redenção, foda se a humanidade. Agora corria em minhas veias o sangue do assassino que sou. Jurei que derrubaria tudo e todos que ousasse tocar nela, tocaram e nesse momento, me transformaria no demônio que tentei camuflar.

A porta de controle estava a minha direita, esse lugar inteiro é comandado por essa sala. Puxo o gatilho antes de arrombar a porta com ódio.

Íris Hanson está parada em frente os computadores estática, parece fora de sí assistindo tudo que está diante dela. Olho mais à frente onde aqueles desgraçados também estão sentados assistindo.

— O que você faz aqui? — Alfie e Molly voltaram-se para mim. 

— Digam suas últimas palavras — Os olhos de cada um dobrou de tamanho.

— Queria fazer justiça.. — O sussurro de Íris foi tão baixo que tive de fazer esforço para ouvir.

— Você vai morrer. — Alfie puxa um taco cheio de prego.

— Alfie querido.. — Iris o impede ao segurar sua mão. — Achei que me sentiria melhor, mas não me sinto. — Declarou.

— Finalmente matamos os assassinos da minha mãe. — Corrigiu ele. — E Molly finalmente vingou a família que passou sufoco por culpa deles.

Duskwood: Verdades ocultas.  Livro 2  (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora